O título «Dívida externa cai pelo segundo trimestre consecutivo» do Jornal de Negócios, citando o Boletim Estatístico do BdeP é mais próprio da quadra natalícia do que do rigor esperado do jornalismo económico. Na verdade, os passivos do país aumentaram de 478,6 para 505,4 mil milhões nos últimos 12 meses terminados em Setembro. O que o JN refere é uma negligenciável redução da posição líquida de 181,2 para 180,1 mil milhões, devida exclusivamente à valorização por aumento da cotação do ouro monetário de reserva – ou seja as 373 toneladas que restam das 866 toneladas da pesada herança da longa noite fascista. Sem o contributo do fascismo, a dívida líquida ao exterior do socialismo doméstico teria passado no último ano de 189,4 para 191,9 mil milhões.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
25/12/2010
ARTIGO DEFUNTO: A dívida externa não cai. O que sobe é o ouro fascista
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário