Dando de barato a justeza da maioria dessas críticas, seria de supor que IP avaliaria do alto do mesmo elevado padrão ético o governo mais manipulador e o político mais mentiroso, de vida pessoal plena de expedientes, manipulador, sem escrúpulos e de ética mais duvidosa desde a 1.ª República. Desenganem-se. IP termina o seu artigo com este parágrafo assombroso:
«Quanto a esse pressuposto ético fundamental que consiste no respeito pela liberdade individual, não há confusão possível entre as propostas de Manuela Ferreira Leite e José Sócrates. Trata-se de escolher entre o paternalismo e a autodeterminação. Apenas e só isto.»Eu gostava de acreditar que esta coisa vergonhosa que IP escreve resulta apenas de discernimento limitado e não tem nada a ver com o facto de ter sido bafejada com a tença da direcção da Casa Fernando Pessoa.
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