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14/05/2007

ESTÓRIA E MORAL: o dilúvio de palavras e o deserto de acções

Estória

Para quem se propunha reduzir o número de utentes da vaca marsupial pública em 75.000, durante o mandato de 4 anos, enviar até agora um prodigioso número de 95 para o quadro de excedentários dá-nos uma justa medida da diferença entre o dilúvio de palavras e o deserto de acções.

No final do mandato o governo arrisca-se a ter o número de funcionários públicos que tinha no princípio, e umas dezenas de milhar de aposentados mais.

Se o governo não consegue tomar as medidas que só dependem de si próprio, como quer animar a ecoanomia e criar empregos fora do estado napoleónico-estalinista, coisas que pouco mais dependem do governo do que a meteorologia?

Moral

A montanha da manipulação pariu o rato dos resultados.

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