Para se compreender a felicidade dos caciques locais, virtualmente contemplados com a mudança dos ministérios imaginada pelo doutor Santana Lopes, veja-se o exemplo do ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, cuja orgânica tentacular e kafkiana o Jaquinzinhos nos desvenda.
Imagine-se toda a parafernália ministerial a mudar-se para a rua não sei das quantas em Santarém. As oportunidades imobiliárias que se criarão. Os novos empregos locais, adicionalmente à maioria dos centrais para os quais se inventará uma qualquer aplicação das leis de Parkinson que permita mantê-los.
Anda o indigitado doutor Lopes a dissipar a sua prodigiosa imaginação fazendo a pergunta errada (não se pode mudar os ministérios?) em vez da pergunta óbvia (e não se pode exterminá-los ou, pelo menos, emagrecê-los?).
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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