Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos
de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.
» (António Alçada Baptista)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/09/2025

A single image shows the failure of Trump's foreign strategy

A picture is worth a thousand words.

«Over 25 foreign heads of state or government attended a massive military parade in Beijing on Wednesday, as Chinese President Xi Jinping seeks to cast the country as the custodian of a post-U.S. international order.
Russian President Vladimir Putin, North Korean leader Kim Jong Un were the guests of honour, and flanked Xi at the parade.
Others who attended were:
Armenian Prime Minister Nikol Pashinyan
Azerbaijani President Ilham Aliyev
Belarusian President Alexander Lukashenko
Cambodia's King Norodom Sihamoni
Cuban President Miguel Diaz-Canel
Vietnamese President Luong Cuong
Indonesian President Prabowo Subianto
Iranian President Masoud Pezeshkian
Kazakhstan President Kassym-Jomart Tokayev
Kyrgyzstan President Sadyr Japarov
Laos President Thongloun Sisoulith
Malaysian Prime Minister Anwar Ibrahim
Maldives President Mohamed Muizzu
Mongolian President Ukhnaagiin Khurelsukh
Myanmar military chief Min Aung Hlaing
Nepali Prime Minister KP Sharma Oli
Pakistan's Prime Minister Shehbaz Sharif
Republic of the Congo President Denis Sassou Nguesso» (Reuters)

It would be difficult to justify trying to seduce the Russian dictator away from the Chinese dictator as a guiding principle of Trump's foreign strategy, a kind of reversal five decades after of the Nixon-Kissinger strategy. If we judge this policy by the results shown at Wednesday's military parade in Beijing, we must agree that it is a perhaps irreparable disaster. Donald Trump is managing to increase the number of America's enemies while simultaneously reducing the number of its allies.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ler e interpretar os sinais que são regularmente apresentados por todos estes indivíduos, neste caso 21, é uma tarefa deveras ingrata. O que é mostrado e divulgado apenas abrange uma ínfima parte do que se discute.
Teremos acesso às atas?

Afonso de Portugal disse...

Pois claro, agora a culpa de haver um bloco de países, maioritariamente do continente asiático, a organizar-se contra o Ocidente, é do Presidente Trump, como se esta movimentação não tivesse começado há pelo menos 30 anos.

Deve ter sido o Trump que estava no poder quando a Crimeia foi anexada pela Rússia, em 2014. Ups, não, foi mesmo o inenarrável mulato Obama! Espera lá, então deve ter sido o Trump que estava no poder quando a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022... ups, não, foi mesmo o demente do Bidé!

Deve ter sido o Trump que andava a comprar energia à Rússia enquanto glorificava a resistência ucraniana. Também não, foram mesmo os "estadistas" Merkel e Scholz, a primeira dos quais ainda teve a lata de defender a sua política energética dois anos e meio depois de a guerra ter começado:

https://www.bbc.com/news/articles/c3e8y1qly52o

Enfim, não é por acaso que se diz que "o maior cego é aquele que não quer ver"...