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07/11/2024

No, maybe it won't be the end of the world (1)

Mr. Trump won the elections with a majority unforeseen by most predictions (again) and also, for the first time, a clear majority of votes. It was a victory across the board for the Republican Party, which in addition to the presidency gained control of the Senate and perhaps also the House of Representatives.

It is a victory largely due to the white workers and white evangelicals of whom an estimated three-quarters voted for the Republican Party, mainly because of the former's rejection of globalization and immigration (which they blame for taking their jobs and competing for their jobs, respectively) and the rejection of woke ideology that the latter (and the former) see as an attack on family and morals.

That all this has been achieved mainly thanks to a morally and ethically dubious politician, to say the least, with a transactional view of politics, with erratic ideas and an inconsistent and disjointed speech, can only be explained by the negative partisanship that infects American political practice.

Now what? Now maybe it won't be the end of the world, as it wasn't in the previous term. Now the team is more consistent, starting with the vice president who once said “Never Trumper” and called him “America’s Hitler” (I don't agree) and an “opioid for the masses” (I must agree), but negative partisanship is much more pronounced today, largely due precisely to Mr. Trump, and external conditions are now much more difficult. That's why the risk of everything going wrong is clearly greater.

(To be continued)

2 comentários:

Afonso de Portugal disse...

O segundo e o terceiro parágrafos estão em clara contradição. Se houve motivos concretos pelos quais os norte-americanos votaram em Trump (imigração, desemprego, rejeição do wokismo, etc.), então, não tem qualquer sentido falar em “partidarismo negativo que infecta a prática política americana”.

A menos que se considere, como é hábito dos imbecis que não compreendem o sucesso de Trump e o reduzem à caricatura do “culto de personalidade”, que as preocupações dos eleitores não são para levar a sério. Eu diria que é o mais provável, conhecendo o tipo de sobranceria e de elitismo parolo que os anima.

Unknown disse...

Esta mania antipática que os Americanos têm de não ser como os europeus querem que eles sejam...
E a coisa já vem de longe ...desde o "very beginning", dizem-me pessoas que se consideram bem informadas...