Não queria falar da Irlanda que há 20 anos estava ao nível de Portugal, não tinha uma única auto-estrada (Portugal arrisca-se a ser o campeão das auto-estradas no final do ciclo socrático do betão), e agora tem uma centena de kms de auto-estradas e um PIB per capita em u.p.c. que é 1,5 da média europeia, ou seja o dobro do português. Já que já falei da Irlanda, sempre acrescento que as coisas não melhoram quando, em vez do PIB, se toma por base da comparação o Produto Nacional Bruto (PNB), que é o produto criado por nacionais, residentes ou não residentes, apesar de quem defende que uma parte significativa da rendimentos gerados na Irlanda são repatriados. Foi o que há tempos Miguel Frasquilho demonstrou em dois artigos publicados no Jornal de Negócios: «A realidade do PNB escondida pelo PIB» (I) e (II).
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