31/12/2006
ARTIGO DEFUNTO: todos diferentes, todos iguais (2)
Se levado o título ao pé da letra, significaria que ainda o novo ano não tinha começado e o governo já teria torrado quase 30% do investimento previsto no OE de 2007, em coisas tão pouco solidárias como o Ácido Tereftálico Purificado. Nem o próprio governo no seu comunicado foi tão longe na mistificação.
[Já ia a caminho e voltei atrás para cravar mais este prego no caixão da defunta imprensa]
29/12/2006
ARTIGO DEFUNTO: todos diferentes, todos iguais
O Executivo liderado por José Sócrates aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros oito contratos de investimento com um valor total que ultrapassa os 1,69 mil milhões de euros. A concretização dos projectos em causa - Visabeira, Plêiade, Altri, VGMM, Hikma, La Seda, ENR e Repsol – vai criar quase 500 empregos, escreveu Pedro Latoeiro no Diário Económico.
Governo aprova oito contratos de investimento no valor total de 1,69 mil milhões
O Governo liderado por José Sócrates aprovou na reunião de hoje oito contratos de investimento cujo valor global supera os 1,69 mil milhões de euros. Com a concretização dos projectos em causa - com a Visabeira, Plêiade, Altri, VGMM, Hikma, La Seda, ENR e Repsol - serão criados mais 494 empregos, escreveu Sara Antunes no Jornal de Negócios.
Cada um deles continua a seguir a sua redacção, esforçando-se muito pouco para disfarçar a fonte comum, não citada, a quem ambos, e os seus jornais, estavam a fazer o frete.
Nenhum deles se deu ao trabalho de perceber e nos explicar o papel do executivo/governo liderado por José Sócrates - usar o dinheiro dos contribuintes para fazer uns descontos nos impostos e conceder uns subsídios cujos montantes, certamente por pudor, não foram informados. Com esses montante não especificados, habitualmente avantajados, o governo irá baixar a taxa de desemprego de 7,2% para 7,1905%.
27/12/2006
CASE STUDY: study those fellows but don't follow them for god's sake (1)
Amanhã, com mais tempo, trato disso em detalhe (o diabo está nos detalhes).
26/12/2006
DIÁLOGOS DE PLUTÃO: chamada de Melmac a pagar no destino
(*) Um simpático alienígena, chamado Gordon Shumway, oriundo do planeta Melmac. O Impertinente teve o privilégio de conhecer pessoalmente Alf no verão de 2002, durante as suas férias com os Tanners na Quinta da Balaia. Desde então, Alf passou a acompanhar regularmente a vida política e cultural portuguesa (ver mais no Glossário).- Alô! É você seu impertinente?
- Sou. Quem fala?
- É o Alf. Você se lembra? (*)
- Sim, claro. Não estava a conhecer a sua voz. Está com uma pronúncia diferente?!
- Até pode ser. Estou chegando a Melmac, voltando de Manaus. Tem lá gato gostoso dimais. Olha, também estive lendo suas bobagens nesse seu blogue Imprevidências.
- Impertinências.
- Pode ser. Mi conta uma coisa, rapais. Estou morrendo de curiosidade. Essa Maria José que está tratando do pito dourado é aquela mesma Maria José, a justiceira?
- Não é Pito, é Apito, e é essa mesmo.
- Olha aí , isso quer dizer que voismicês não querem investigar o pito?
- O apito!
- O apito, se você faz questão.
- Claro que queremos investigar até ao fim. Todos apoiam a Maria José.
- Como até ao fim? Ela vai se demitir loguinho.
- Você acha isso?
- Está na cara.
25/12/2006
NÓS VISTOS POR ELES: hoje não há conquilhas, amanhã não sabemos
Talvez o governo e o tal jornalismo tenham razão, mas entretanto é melhor ir procurar por outras bandas uma percepção desapaixonada e desinteressada do que se passa cá no burgo. Por exemplo a percepção de Portugal pelos investidores internacionais.
Fonte: Portuguese Attractiveness Survey 2006, Ernst & Young. A percepção de Portugal pelos investidores internacionais baseou-se em entrevistas telefónicas em Março de 2006 duma amostra de 105 executivos de empresas internacionais que incluiu os investidores estrangeiros mais significativos.
24/12/2006
DIÁRIO DE BORDO: a cada um o seu natal - o natal lascivo
É por essa, e por outras, que nunca digo Santo Natal.
23/12/2006
DIÁRIO DE BORDO: a cada um o seu natal (3)
22/12/2006
AVALIAÇÃO CONTÍNUA: sabemos, mas fazemos por esquecer
«Portugal entrou para um clube de ricos, que tem exigências muito elevadas. E entrou sem ser rico, sem gostar de trabalhar e sem medir as consequências»Três afonsos para José Miguel Júdice que nos lembrou hoje no PÚBLICO aquilo que todos sabemos mas não gostamos de encarar.
20/12/2006
DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: perguntar ofende?
19/12/2006
18/12/2006
SERVIÇO PÚBLICO: o pódio, finalmente
16/12/2006
ARTIGO DEFUNTO: fazer o lugar do outro
Fiquei desapontado porque «o Conselho Regulador dá por encerrado este "diálogo", tão picaresco como pouco edificante», segundo as suas próprias palavras. Tão pouco edificante quanto bastante esclarecedor sobre o propósito da coisa chamada ERCS. Tivesse a coisa sido filha do cérebro daquele desajeitado braço direito do doutor Santana Lopes para os mídia, cujo nome não recordo, e teríamos a horda do jornalismo de causas assediando as canelas das luminárias da ERCS.
15/12/2006
SERVIÇO PÚBLICO: a insanidade mental do islamismo fundamentalista persa
O Irão naziVer mais aqui.
por Nuno Rogeiro, no JN
A República "Islâmica" do Irão decidiu patrocinar uma reunião de nazis e racistas (incluindo David Duke, ex- "Grande Dragão" do Ku Klux Klan), elementos da extrema-esquerda "anti - ianque" europeia e japonesa, antigos membros dos "exércitos vermelhos" que semearam o terror na Europa (um dia falar-se-á sobre os mesmos, e os seus agentes em Portugal, sejam mais ou menos gordos).
A intenção era a de deslegitimizar o Estado de Israel, de negar a existência de um Holocausto nazi contra os judeus europeus e contra a civilização ocidental, nos anos 30. Por esse processo, pensavam a presidência e o Governo iraniano reunir, sob a sua bandeira, o mundo dos árabes de boa fé, criar um novo motivo de aliança dentro do Islão, e aproveitar os trunfos aparentes, gerados desde o relatório Baker.
13/12/2006
DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: a ecoanomia portuguesa
Será preciso explicar à comissária da filantropia que a economia portuguesa é uma ecoanomia?
Ecoanomia é um sistema económico em que não são válidas as leis da economia; os agentes ecoanómicos encontram-se num estado de dissonância cognitiva não se-governando-se, nem se-deixando-se governar, pelas regras económicas correntes nas economias.
12/12/2006
DIÁRIO DE BORDO: parecidos, todavia diferentes
11/12/2006
ESTADO DE SÍTIO: mais anúncios
O primeiro, é o anúncio pelos CTT de que deixou de valer o seu anterior anúncio de parceria com a Caixa para criar o banco postal. Enquanto isso, os CTT deitaram pela borda uma parceria já negociada pela anterior administração com o Banif, um dos poucos parceiros a quem poderia interessar tal parceria, por dispor de uma insuficiente rede de balcões. Ao deitar fora esta hipótese viável e procurar um parceiro baseado na equívoca solidariedade estatal, aquele senhor que ficou de presidente dos CTT, cujo nome agora não me ocorre, e que eu pensava que sabia tanto de negócios e de empresas como o Impertinente sabe de electrotecnia, aquele senhor, dizia, demonstrou que sabe ainda menos do primeiro tema do que eu do segundo. Ao procurar tal parceiro aquele senhor chamou implicitamente de besta ao finório que preside à Caixa, convidando-o a dar um tiro nos pés e arruinar o seu próprio negócio. Passado o período de nojo que estes coisas entre vizinhos exigem, o finório deixou aquele senhor anunciar a morte dum cadáver já frio há um ano.
O segundo, é o anúncio pelo governo (convenientemente apresentado como um documento a que o DN teve acesso) da criação da Empresa de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) que irá gerir e acompanhar os supranumerários, ao mesmo tempo que prestará serviços (compras? logística? processamento de salários? gestão da frota automóvel?) à Administração Pública. Parecendo à primeira vista um modelo da plataforma de backoffice adoptado por inúmeros grupos e grandes empresas, as parecenças abortam, ainda antes das 10 semanas, quando se antecipa o resultado de atulhar na ESPAP os supranumerários alijados pelos outros serviços, por invalidez e/ou incompetência, que terão que ser duplicados por gente mais expedita a recrutar nas longas listas de espera do PS. Todo este aparato acabará devidamente ancorado em empresas de consultoria que no final farão o trabalho e poderiam dispensar os supranumerários e até os numerários.
10/12/2006
CASE STUDY: 5% de inspiração e 95% de transpiração
O jornalista Rob Hughes citado por maradona parece acreditar que o génio de Ronaldinho surge miraculosamente dentro do crânio do homem, por obra e graça do divino espírito santo. Se for assim, peço licença para discordar da luminária. Se a coisa fosse tão simples, da lei dos grandes números deveria resultar que entre o Seixal e Alcochete já teriam surgido um ou dois Ronaldinhos. Suspeito que será preciso acrescentar algo mais. No caso do Ronaldinho, dizem-me, é o seu cão com quem brinca com uma bola de ténis incontáveis horas por dia (os colegas de equipa já não estão para o aturar).
Chegados a este ponto, temos um bom ponto de partida para perceber porque diabo, havendo tanto talento em Portugal e tantas mentes brilhantes à espera de serem descobertas (*), se encontra a pátria em permanente declínio desde o século XVI, com dois curtos períodos que se seguiram à adesão à EFTA no princípio dos anos sessenta e à adesão CEE no meio da década de oitenta (think about).
É aqui que entra Geoffrey Colvin fazendo o ponto de situação das pesquisas sobre a relação entre o talento natural e a excelência no desempenho, seja ele no desporto, nas artes, nas ciências ou no negócio. A conclusão curta e grossa é: the lack of natural talent is irrelevant to great success. The secret? Painful and demanding practice and hard work.
A leitura de «What it takes to be great» pode assim ajudar a perceber melhor que uma cultura que desvaloriza o esforço, o trabalho duro, o saber fazer, a procura (obsessiva) da excelência, os resultados práticos e privilegia a oratória, os elaborados rendilhados intelectuais, a elegância imaterial do processo contra a rude materialidade do produto, dificilmente transforma talentos naturais em grandes performers. Mais facilmente transforma talentos naturais em brilhantismos pueris e amaneirados. E sem ovos não há omeletas, ou sem grandes performers não há grandes performances.
(*) Como nos recordam todas as semanas as inumeráveis páginas do Expresso e do seu alter ego Sol, onde jornalistas separados à nascença se esfalfam por melhorar a nossa auto-estima.
09/12/2006
CASE STUDY: quem dá o pão, dá o pau
A primeira é a versão doméstica das taxas moderadoras do engenheiro Sócrates, inventada depois da falência inescapável do SNS. A segunda é a versão de Tony Blair, inventada vários biliões de libras depois despejados sobre o NHS.
A mim não me parece que a esquerda, seja a moderna ou a tradicional, tenha especiais culpas neste estado de coisa. Em Portugal, pelo menos, é especialmente evidente que, à parte pequenas miudezas, a direita propõe e tem aplicado a mesma medicina e nunca pôs em causa a panaceia do serviço nacional de saúde tendencialmente gratuito. A direita (e a esquerda, quanto está atascada no atoleiro das finanças públicas) discute, quanto muito, o que seja tendencialmente.
Na Grã-Bretanha, afora os tempos longínquos da Iron Lady, também não me parece que os tories se distingam especialmente dos trabalhistas a este respeito. Isso é especialmente evidente com o actual líder conservador David Cameron aka Dave the Chameleon, cujas propostas, neste domínio como noutros, não são muito diferentes das de Blair.
Também não me parece que as responsabilidades se esgotem nos políticos, das direitas ou das esquerdas, que foram livremente eleitos para aplicar tais políticas. Políticas que, reconheça-se, são as políticas que os cidadãos esperam que apliquem, mas cujos custos parecem pouco dispostos a suportar.
E esses custos vestem diferentes roupagens, todas elas bastante chocantes para os sujeitos passivos, por umas razões, e para as elites bem-pensantes, por outras. Se o peso da carga fiscal é já asfixiante (Portugal) ou começa a sê-lo (GB), o que incomoda a generalidade dos contribuintes, a intrusão do estado napoleónico-estalinista na vida sexual, nos hábitos de consumo e nos vícios privados incomoda sobretudo as elites. Incómodo que, se é hipoteticamente genuíno no caso das luminárias liberais, é repulsivamente hipócrita no caso das luminárias colectivistas, de esquerda ou de direita.
07/12/2006
SERVIÇO PÚBLICO: a notícia da retoma é um pouco exagerada ou a economia não se deixa impressionar com sound bites do governo
O aumento dos juros da dívida nacional pública e privada ao estrangeiro que este ano já estava em quatro mil milhões de euros, deve atingir cinco mil milhões de euros com o impacto nas Euribor do aumento da taxa de refinanciamento para 3,50% que o BCE decidiu hoje.
O aumento previsto pela OCDE do défice da balança de transacções correntes para 9,2% em 2007 e 9,9% em 2008, talvez se explique porque «anda muita gente a financiar o consumo com dinheiro que não é seu».
Apesar da grandiloquência dos governos dos senhores engenheiros Guterres e Sócrates e do senhor doutor Durão Barroso aka José Barroso, das agendas Lisboa e dos Planos Tecnológicos, nenhum destes senhores se incomodou a obrigar os operadores TMN, Optimus e Vodafone a investir os quase mil milhões de euros «que se comprometeram investir no desenvolvimento da Sociedade de Informação (SI) durante os 15 anos de duração da licença para exploração do UMTS (ou terceira geração), aquando do concurso público de atribuição das licenças». (JN)
06/12/2006
DIÁRIO DE BORDO: a maiêutica do aborto (16)
05/12/2006
BREIQUINGUE NIUZ: Madonna crucificada
Por alguma razão, não são esperadas manifestações de protesto dos movimentos politicamente correctos, condenando a ofensa, implícita na prestação, aos fiéis de uma religião cujas origens remontam à Palestina ocupada pela potência imperial da época, dois mil anos atrás. Por alguma outra razão, não se prevê que os fiéis dessa religião venham a queimar viva a promíscua performer, como no passado os seus antecessores fizeram com outras blasfemas, por muito menos (ver mais aqui).
04/12/2006
BLOGARIDADES: esadof, o homem é humano!
03/12/2006
ESTÓRIA E MORAL: para que servem as leis?
Na sequela das supostas declarações do ministro da Propaganda, «o presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recusa a ideia que a ERC seja uma entidade com competências censórias. ... Azeredo Lopes chama a atenção para o facto de os artigos da lei que determinam a capacidade de a ERC mandar suspender programas e a emissão serem, na prática, inaplicáveis. "Se considerarmos que uma operadora está a passar um programa claramente pornográfico, poderemos notificar a estação para suspender esse programa. Mas a operadora pode recorrer judicialmente da decisão e o caso pode prolongar-se na justiça por mais de três anos, até que transite em julgado e se possa aplicar alguma coima"». (Expresso)
Moral
As leis em Portugal são duras, mas a prática é mole (Filipe II de Espanha, I de Portugal)
02/12/2006
DIÁRIO DE BORDO: a maiêutica do aborto (15)
Há também o fundamento científico que está quase sempre implícito nos que não têm a ousadia de usar o fundamento absoluto dos direitos da mulher. O embrião ou o feto só é um ser humano quando há vida cerebral e esta começa às 12, às 16 semanas, mais tarde ou mesmo muito mais tarde, segunda a seita. Até lá, o embrião ou o feto não teria direitos. A estes Sócrates (o da maiêutica) poderia perguntar onde estão as provas disso, se não há consenso na comunidade científica? E, na dúvida, será razoável esperar 10 semanas se a mulher sabe está grávida, em média, depois de 4/5 semanas e, em caso de dúvida, pode fazer um teste que custa o equivalente a um ou dois carregamentos de telemóvel?
Temos os argumentos utilitaristas. A liberalização do aborto até às 10 semanas irá diminuir o número de abortos, dizem uns. Como assim? Quem hoje faz um aborto clandestino não o faria podendo fazê-lo gratuitamente num hospital? E quantas mulheres que hoje ponderam o risco e o desconforto material e moral contra o desconforto de um filho não desejado e acabam por aceitar a segunda alternativa, não recorreriam ao aborto gratuito em hospital?
A liberalização do aborto irá diminuir a criminalidade associada aos filhos indesejados em famílias disruptivas que mais tarde serão delinquentes, alegam outros. Talvez sim. Mas então porque não prolongar um pouco mais a lógica e a moral subjacente e aceitar a eutanásia dos jovens presumíveis futuros delinquentes?
A penalização do aborto não evita que os abortos se continuem a fazer em más condições sanitárias, com maior risco para a mulher e adicionando a sanção moral e jurídica da sociedade ao sofrimento da própria mulher (um argumento particularmente repugnante), defendem alguns. É provavelmente verdade. Mas, uma vez mais, porque não prolongar um pouco mais a lógica e a moral subjacente e defender despenalização do crime passional (por exemplo, o assassinato do marido por ciúme) cuja sanção moral e jurídica se acrescenta ao sofrimento da própria mulher?
Exercícios anteriores de maiêutica em (0), (1), (2), (*), (4), (5), (6), (7), (8), (9), (10), (11), (12), (13) e (14).
(*) O n.º 3 abortou.
01/12/2006
BREIQUINGUE NIUZ: desde que, disse ele
Outras doutrinas que outros ministros da Propaganda poderiam ter estabelecido se tivessem a oportunidade e o Expresso lhes desse guarida:
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação da extrema-esquerda de pró-aborto o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação comunista de natureza internacionalista o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação da centro-esquerda de natureza colectivista o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação do centro-direita de natureza pró-europeia o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação da esquerda libertária de natureza anarquista o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»
«Os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, "no final de uma reportagem sobre uma manifestação da direita de natureza capitalista o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação"»