Já se sabia que não temos uma economia, temos uma economia de pedintes, que não apenas vive da esmola de Bruxelas como gasta mal o óbolo. Segundo a comissária da filantropia Neelie Kroes, dos cerca de mil milhões de euros de ajudas apenas uma pequena parte foi aplicada no ambiente, educação, PME e Investigação e Desenvolvimento, que representam mais de 80% na média europeia. No nosso caso, o grosso da massa foi torrado em subsídios às empresas e benefícios fiscais na zona franca do Bokassa das Ilhas.
Será preciso explicar à comissária da filantropia que a economia portuguesa é uma ecoanomia?
Ecoanomia é um sistema económico em que não são válidas as leis da economia; os agentes ecoanómicos encontram-se num estado de dissonância cognitiva não se-governando-se, nem se-deixando-se governar, pelas regras económicas correntes nas economias.
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