Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
28/02/2021
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (10) (REVISTO)
Lost in translation (350) - Ó Dr. Costa traduza lá por miúdos o que vai fazer ao resto
Aproveitando a ignorância e desinteresse dos sujeitos passivos e contando com a prestimosa colaboração do jornalismo de causas para propagar a Boa Nova, o Dr. Costa respondeu com o seu habitual estilo mistificador às críticas de uma bazuca virada para o Estado sucial gravando um vídeo a garantir que «no PPR estão directamente reservados às empresas 4.600 milhões de euros para investir até 2026».
27/02/2021
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (9)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
26/02/2021
O Dr. Costa realiza o mantra do Dr. Marcelo: melhores entre os melhores
Trilema de Žižek |
ESCOLAS Ninguém fecha tanto quanto Portugal
Distributivismo, estagnação, endividamento. Faltava a polarização social. Já não falta
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (8)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
Deve haver uma razão para o número diário de vacinados na última semana variar na proporção de 1 para 8, não obstante desde o dia 3 de Fevereiro ser um Almirante a comandar a armada dos vacinadores.
25/02/2021
Proposta Modesta para Devolver com Atraso aos Povos Colonizados as Riquezas Espoliadas pelo Colonialismo Português, Começando pelo Brasil
Mãos à obra |
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (7)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
24/02/2021
Títulos inspirados (91) - Roídos de inveja
«Queridos britânicos, invejamos-vos!» título de 1.ª página do Bild, o jornal alemão de maior tiragem, reagindo ao anúncio de BoJo do princípio do fim do lockdown |
Finalmente o reconhecimento institucional (ainda que com ortografia errada)
A Fundação Francisco
Manuel dos Santos lança hoje um conceito [IN] PERTINENTE |
É sob o
lema [IN] Pertinente que a Fundação lança um novo conceito para abordar os
grandes temas da actualidade, usando a pertinência dos factos e o saber de
especialistas, materializando uma das vertentes da sua missão: criar
conteúdos acessíveis e rigorosos, que permitam formar opinião. |
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (6)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
23/02/2021
Ó Sr. Eng. vá lá dizer isso ao seu discípulo Dr. Costa
Expresso |
Reflexões a propósito dos desejos da Sr.ª Ministra do Trabalho
Negócios |
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (5)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
O número de vacinados que havia aumentado nos dias 18 e 19 continua a cair. A tropa não está a conseguir mobilizar as milícias de apparatchiks. Entretanto o Sr. Almirante garantiu ao fim da tarde de segunda-feira que vão ser administradas 100 mil vacinas por dia no segundo trimestre do ano. Olhe, Senhor Almirante não garanta nada e administre lá umas 30 mil por dia ainda no primeiro trimestre que já ficaremos felizes.
22/02/2021
Portugal não absorve, Dr.ª Nazaré Fernandes. Quem absorverá rapidamente é a grande família socialista
Jornal Económico |
ab·sor·ver |ò...ê|
- Conjugar(latim absorbeo, -ere)
1. Fazer desaparecer total ou parcialmente um líquido, atraindo-o a si.
2. [Por extensão] Neutralizar, fazer desaparecer.
3. [Figurado] Consumir, gastar.
4. Enlevar.
5. Engolir, tragar, devorar.
"absorver", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/absorver [consultado em 22-02-2021].
Crónica da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa (73) - Em tempo de vírus (L)
«Estamos preparados»
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (4)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
21/02/2021
Estatísticas de causas. O risco de pobreza
No seu último Destaque sobre o Rendimento e Condições de Vida 2020 estima que em 2019 se encontravam em risco de pobreza 16,2% da população ou um em cada 6 residentes.
O que é afinal a "taxa do risco de pobreza"? É a proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos anuais por adulto equivalente inferiores a 60% da mediana da distribuição desses rendimentos, mediana que nesse ano foi de 10.800 euros.
Imaginemos que nesse mesmo ano os rendimentos tivessem sido em média 20% superiores, significando que em média as pessoas teriam mais rendimentos. Suponhamos agora que os rendimentos das famílias mais pobres tivessem aumentado 10%, o que significaria que os pobres estavam menos pobres. Porém, suponhamos que os rendimentos dos mais ricos teriam aumentado 30%. Nestas condições a mediana da distribuição teria aumentado, suponhamos para 14.400 para euros. Continuemos a supor que com esta mediana a proporção de habitantes com rendimentos inferiores a esse valor teria aumentado de 16,2% para 20%.
Teríamos assim a situação paradoxal que apesar dos pobres terem ficado menos pobres o risco de pobreza teria aumentado. Porquê o paradoxo? Porque na verdade se trata de um indicador que mede a desigualdade e não a pobreza, nem mesmo mede o risco de pobreza que, se as palavras querem dizer alguma coisa, seria a probabilidade de ficar pobre. Aliás, se compararmos o "risco de pobreza" assim definido verificamos que países mais ricos podem ter um "risco de pobreza" mais elevado. Por exemplo, em 2018 Espanha, Itália e Luxemburgo tinham "risco de pobreza" mais elevado do que Portugal (Eurostat).
Afinal para que serve o indicador "risco de pobreza"? Para medir a desigualdade de uma forma tosca sem ter a maçada de dispor dos dados necessários para calcular o índice de Gini e, ao mesmo tempo, confundir e desenrolar a bandeira da igualdade, porque a única maneira de diminuir a "taxa do risco de pobreza" é reduzir a desigualdade na distribuição de rendimentos.
20/02/2021
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (3)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro foi o objectivo definido pela ministra |
"Eleições faz de conta". As aparências iludem
Correio da Manhã |
O CM no seu estilo habitual faz um título sensacionalista «Liberais travam subida do Chega e esmagam CDS» que tem pouco a ver com a realidade. IL e Chega tem eleitorados muito diferentes e a confusão que os mídia fazem enfiando-os no pote da direita esconde uma realidade que as mentes unidimensionais têm dificuldade em ver (voltarei a este assunto).
- PS a manter o seu avanço sobre um PSD em queda que não consegue descolar
- BE a perder terreno pelo esgotamento das causas fracturantes
- PCP numa tendência histórica de desaparecimento que só o PS segura
- Chega em crescimento à custa principalmente do CDS, do PSD e do PCP, como alternativa para eleitorado que não se reconhece nos partidos tradicionais
- IL a crescer à custa do PSD e do CDS, partidos onde votavam contrariados os poucos liberais.
Inconstitucional, disse ele. Se o Dr. Salazar ainda por cá andasse não hesitaria em nomear o Dr. Pedro Filipe Soares vogal da comissão de censura
A menos que se considere que o Dr. João Caupers, presidente do Tribunal Constitucional, não respeita os vegetarianos ou os adeptos do Dalai Lama, temos de concluir que os homossexuais lhe mereciam algum respeito quando em 2010 escreveu sobre o casamento gay.
O facto de ter separado «a tolerância para com as minorias» da «promoção das respectivas ideias» faz todo o sentido e não altera esse declarado respeito, como não altera ter citado dois factos (1) «os homossexuais não passam de uma inexpressiva minoria» e (2) «cuja voz é enorme e despropositadamente ampliada pelos media». Quem duvidar do primeiro facto pode consultar a sondagem Gallup de 2017 onde se constata que nos EUA, onde a comunidade gay que é mais influente do que em Portugal, os americanos adultos que se identificam como gays não passam de 4,5% da população. Quem duvida do segundo só pode ser alguém que não lê jornais nem vê televisão.
O que têm as declarações do Dr. Caupers de discriminatórias e ofensivas ou homofóbicas, como as classifica o Dr. Pedro Filipe Soares, deputado do BE, num artigo de opinião com um título que é uma espécie de ameaça implícita A homofobia não é constitucional? Será a frequência de um Mestrado em Detecção Remota que lhe permite identificar homófobos?
E se fosse homófobo? É proibido? É um delito de opinião? Que legitimidade tem o Dr. Pedro Filipe Soares, um admirador de democracias fantoches, para ameaçar: «se não se retratar, Caupers afirma a manutenção de uma visão homofóbica da sociedade»? Como se não chegasse a criatura já se ter retratado logo que foi sujeito à polícia do pensamento.
19/02/2021
Dúvidas (302) - Pensará o Dr. Rio que ainda está na câmara do Porto?
Mitos (310) - Diferenças salariais entre homens e mulheres (11) - Até eles
Em retrospectiva: o pay gap atribuído à discriminação de sexos (que o politicamente correcto chama géneros) é um dos «factos alternativos» mais populares nos meios esquerdistas. Não é que não exista um pay gap, aliás existem vários, mas desde pelo menos a II Guerra nenhum deles se funda a discriminação de sexos ou de raças. De resto, com a mesma falta de fundamento, seria mais fácil apontar a discriminação entre bem nascidos e mal nascidos de ambos os sexos ou, se preferirem, de todos os 112 "géneros" identificados pelo Tumblr.
Os comunistas do PCP resistiram durante algum a este tema fracturante, possivelmente por várias razões, como sejam marcarem as diferenças em relação aos antigos trotskistas e maoistas agora reciclados no caldeirão do radical chic dedicado ao politicamente correcto, e porque, ao contrário destes urbanitas, os comunistas por estarem implantados nos sindicatos e nas empresas, sabem perfeitamente que para a mesma categoria profissional e a mesma antiguidade, isto é, para o mesmo trabalho grosso modo, não há distinções por sexo, de resto proibidas por lei desde o tempo da outra Senhora.
Pois bem, nem os comunistas já resistem ao mantra e adoptaram a coisa desta vez num "estudo" publicado pela CGTP, citado pelo Jornal Económico onde concluíram que «as mulheres continuam a ganhar menos do que os homens, sendo a diferença de 14%, na generalidade, e de 26,1% entre os quadros superiores». É certo que o fizeram com um pouco mais de sofisticação, por exemplo reconhecendo que «na Administração Pública o problema de desigualdade verifica-se no acesso de mulheres a cargos dirigentes», mas ainda assim não percebendo que no sector privado o problema é o mesmo só que como o espectro salarial á mais largo a diferenciação salarial é maior.
Pode ser que esta gente um dia perceba que o problema não é a desigualdade salarial, o problema é a a especialização sexual que durante toda a história e até à generalização da pílula e da legalização do aborto "condenou" a esmagadora maioria das mulheres a "donas de casa", um papel desvalorizado pelo feminismo militante ainda que muito mais exigente do que a maioria das profissões dos respectivos maridos. Agora tudo isso é história, porque nas últimas décadas as mulheres abandonaram os "lares" chegaram em legiões ao ensino e hoje são a maioria dos estudantes universitários, têm em média melhores resultados e representam uma maioria crescente dos graduados. Do que ninguém fala é das possíveis causas que explicam esses melhores resultados - no passado já se escreveu aqui no (Im)pertinências sobre este tema (por exemplo aqui e aqui) e talvez seja altura de voltar a ele.
18/02/2021
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (2)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020 |
17/02/2021
Como atrasar irremediavelmente o plano de vacinação? Resposta: um dia de cada vez (1)
Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020 |
Entrada de leão e saída de cordeiro de quem já teve tomates e agora os perdeu
« (...) considero oportuno esclarecer o meu pensamento sobre a questão da homossexualidade e dos direitos dos homossexuais, começando por afirmar que não sou adepto, nem pratico, nenhuma forma de discriminação, contra quem quer que seja. É-me indiferente que os meus amigos sejam homossexuais, heterossexuais, católicos, agnósticos, republicanos ou monárquicos. Os homossexuais merecem-me o mesmo respeito que os vegetarianos ou os adeptos do Dalai Lama. São minorias que, como, como tais, devem ser tratadas com dignidade e sem preconceito, tanto pelo Estado, como pelos outros cidadãos.
Mas uma coisa é a tolerância para com as minorias e outra, bem diferente, a promoção das respectivas ideias: os homossexuais não são nenhuma vanguarda iluminada, nenhuma elite. Não estão destinados a crescer e a expandir-se até os heterossexuais serem, eles próprios, uma minoria. E nas sociedades democráticas são as minorias que são toleradas pela maioria – não o contrário.
A minha tolerância para com os homossexuais não me faria aceitar, por exemplo, que a um filho meu adolescente fosse “ensinado” na escola que desejar raparigas ou rapazes era uma mera questão de gosto, assim como preferir jeans Wrangler aos Lewis ou a Sagres à Superbock.
A verdade – que o chamado lobby gay gosta de ignorar – é que os homossexuais não passam de uma inexpressiva minoria, cuja voz é enorme e despropositadamente ampliada pelos media. Estou convencido de que existem mais vegetarianos do que homossexuais em Portugal – e, porventura, até mais adeptos do Dalai Lama. Não beneficiam, porém, do mesmo nível de acesso aos jornais, aos microfones das rádios e às objectivas das televisões.
Certo é que, enquanto membro da maioria heterossexual, respeitando os homossexuais, não estou disposto, nem disponível, para ser “tolerado” por eles”.»
O que então escreveu é claro e não deixa lugar para dúvidas. Onze anos depois o escrito foi desenterrado, provavelmente pelo lóbi gay que ocupa todas as redacções, e a criatura, talvez realizando que não teria coragem suficiente para viver ao arrepio da cartilha oficial nas e das instituições de um Estado sucial ocupado por apparatchiks e infectado pelo politicamente correcto, tentou limpar a folha numa carta ao Expresso que faz lembrar as autocríticas dos comunistas nas purgas estalinistas:
«os textos que então publiquei na página web da minha Faculdade constituíam um instrumento pedagógico, dirigido aos estudantes que, para melhor provocar o leitor, utilizava uma linguagem quase caricatural, usando e abusando de comparações mais ou menos absurdas, não refletindo necessariamente as minhas ideias».
16/02/2021
ESTÓRIA E MORAL: Se fosse hoje, o neto não teria deixado entrar o avô
Estória
Segundo os registos, em 1885 deu entrada nos EUA um imigrante alemão, desertor do exército, sem um cêntimo e sem ocupação. Como nessa época não havia restrições à imigração, foi autorizado a entrar. Mais tarde enriqueceu com negócios de restaurantes e bordéis e acabou por regressar à Alemanha. Por ter sido desertor, a Alemanha retirou-lhe a nacionalidade e acabou deportado, voltando aos EUA e aos seus negócios e foi o primeiro de uma dinastia.
Foi registado com o nome Friedr. Trumpf. O seu neto veio a chamar-se Donald Trump, foi presidente dos EUA e fez das restrições de entrada de imigrantes uma das suas bandeiras.
[Fonte: Them and Us, Philippe Legrain, Oneworld]
Moral
Quem sai aos seus não degenera.
15/02/2021
Crónica da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa (72) - Em tempo de vírus (XLIX)
Nunca tantos pagaram tanto por tão pouco
14/02/2021
ACREDITE SE QUISER: O dilema de um animalista veganista está em vias de ter uma solução
13/02/2021
CASE STUDY: Trumpologia (74) - Much Ado About Nothing
12/02/2021
A pandemia e as causas do jornalismo de causas
Manifestações de paranóia/esquizofrenia (37) - Benvindo ao mundo do policiamento propriamente dito da linguagem propriamente dita
11/02/2021
Dúvidas (301) - E se a redução da "vaga" não resultasse (principalmente) de um confinamento mais rigoroso?
worldometers |
10/02/2021
DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: Portugueses no topo do mundo (35) - Cavalgando a terceira vaga por mares nunca dantes navegados a bordo do porta-aviões
Manifestações de paranóia/esquizofrenia (36) - Benvindo ao mundo do policiamento da linguagem. Microagressão
«Já ouviu expressões como “Seu inglês é tão bom” ou “Não penso em você como negro”? Bem-vindo ao mundo das microagressões.
Definindo o problema
1. Sob o microscópio
O termo “microagressão” foi originalmente cunhado na década de 1970 por Chester M. Pierce, um professor de Harvard que primeiro identificou esse tipo de comportamento frequente e negativo - embora não intencional, devido ao preconceito inconsciente - em relação a alguém de um grupo marginalizado. Ele escreveu: “Esses ataques [raciais] à dignidade e à esperança dos negros são incessantes e cumulativos. Qualquer um pode ser grosseiro. Na verdade, o principal veículo de racismo neste país são as ofensas feitas aos negros por brancos dessa forma gratuita e não intencional”.
2. Concluindo
Estudos mostram que as microagressões são muito mais perigosas do que muitos imaginam. Os desprezos aparentemente inócuos e às vezes despercebidos têm um alto custo para nossa saúde mental, física e emocional. Na verdade, estamos descobrindo que, para as pessoas de cor, isso causa traumas reais. Pessoas alimentadas com uma dieta regular de microagressões apresentam sinais de depressão, falta de confiança, falta de crescimento, raiva, desamparo e até desesperança. Já sabemos há algum tempo que isso pode levar à ideação suicida. Psicólogos como Derald Wing Sue, da Universidade de Columbia, estão trabalhando para aumentar a tomada de consciência dos danos causados por microagressões.
3. Isso é racista?
Este comportamento não é racismo puro. Microagressões constituem piadas e condutas improvisadas que fazem alguém sentir-se desanimado ou como um estranho por qualquer número de características, não apenas raça. Embora o tipo de interação que constitui microagressões não sejam demonstrações da supremacia branca absoluta, o privilégio - e especialmente o privilégio branco - desempenha um papel. Muitas vezes estão fora da compreensão de uma pessoa, comprometidos sem uma intenção clara e às vezes até disfarçados como um elogio - como em, "Seu inglês é tão bom", dito a alguém cuja língua materna não é o inglês.
4. Considere a sua vizinhança
Como as microagressões são frequentemente cometidas sem que o perpetrador esteja realmente ciente de suas ofensas, a falta de diversidade (seja LGBTQ +, mulheres, pessoas de cor ou qualquer grupo marginalizado) contribui para esses cenários dolorosos. Isso significa que espaços como o sector tecnológico, há muito acusado de tolerar a “cultura do mano” e a falta de negros, são um terreno fértil especialmente para esse comportamento. Em espaços onde a diversidade é mínima e a masculinidade tóxica é predominante, ainda pode ser moda dizer "Isso é tão gay" - uma microagressão consagrada pelo tempo.»
09/02/2021
CASE STUDY: O dinheiro não dá felicidade mas ajuda a suportar a infelicidade
Investimento público, a autoestrada mexicana do PS
Se na imprensa do regime e nos comentários dos opinion dealers estas manobras do governo têm passado incólumes isso está explicado pela natureza das coisas. Mais difícil de entender é a gente desafecta à geringonça também as deixar passar, ao ponto de ter tido esperança que o tema merecesse a atenção do palhaço profissional (é um cumprimento) que tem feito aos domingos no seu programa Isto é Gozar com Quem Trabalha as vezes da oposição melhor do que a propriamente dita.
No segundo quadro suprimi a coluna OE2020, mantendo apenas a do rectificativo, que é o que importa, e acrescentei as diferenças entre orçamentado e executado. Fica tudo muito claro: aumenta-se a despesa com a freguesia eleitoral e corta-se no investimento e na manutenção. O resultado está à vista: SNS subequipado, equipamentos obsoletos e o caos instalado, depois queixam-se da pandemia.
08/02/2021
Crónica da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa (71) - Em tempo de vírus (XLVIII)
Numa situação de pandemia, com os hospitais à beira do colapso, ficaram por executar 170 milhões de euros do orçamento do SNS. Terá sido isto que a Dr.ª Temido, a ministra do SNS, classificou como criminoso? Não, parece que não, para ela criminoso é apontar o falhanço do governo na resposta à pandemia.