20/06/2025

BELIEVE IT OR NOT! Trump Derangement Syndrome (TDS) Research Act of 2025

(David Simonds)

«May 15, 2025

WASHINGTON, D.C. — Today, Rep. Warren Davidson (R-OH) introduced the Trump Derangement Syndrome (TDS) Research Act of 2025. This bill would direct the National Institutes of Health (NIH) to study the psychological and social roots of what is known as Trump Derangement Syndrome, a phenomenon marked by extreme negative reactions to President Donald J. Trump. He was joined by original cosponsor Rep. Barry Moore (R-AL). (...)

By leveraging NIH’s existing programs at the National Institute of Mental Health, the bill will:

Investigate TDS’s origins and contributing factors, including the media’s role in amplifying the spread of TDS.

  • Analyze its long-term impacts on individuals, communities, and public discourse.
  • Explore interventions to mitigate extreme behaviors, informing strategies for a healthier public square.
  • Provide data-driven insights into how media and polarization shape political violence and social unrest.
  • Require an annual report to Congress.
  • No Additional Spending: Uses existing NIH resources and avoids new spending.»

(Source)

19/06/2025

Não é bem competitividade, é mais "competividade"

Continuação de Na "competividade", como diz o Dr. Costa, estamos um poucochinho pior, como também disse o Dr. Costa

O último ranking de Competitividade do IMD atribui ao Portugal dos Pequeninos um score de 67,84 numa escala de 1 a 200 e mostra uma descida de um lugar para 37.º dos 67 países avaliados, ou seja na posição onde estávamos em 2020. Na região EMEA (Europa-Médio Oriente-África) situamo-nos no 25.º lugar entre 45 países. Nos últimos 5 anos a evolução no ranking foi a seguinte:


Dos quatro factores considerados no ranking, os que nos penalizam são a performance económica e a eficiência nos negócios (42.º em ambos os factores) e os que nos beneficiam são eficiência do governo (35º, onde subimos 6 lugares, parabéns Dr. Montenegro) e Infraestruturas 25.º (parabéns Eng. Sócrates e contribuintes europeus). 

Como de costume, os nossos mídia subvalorizaram a descida no ranking e valorizaram termos ficado à frente da Espanha (39.º) e da Itália (43.º) (exemplo). 
_____

Já que estamos a falar de rankings, a universidade de Harvard preparou um índice de tecnologias críticas (inteligência artificial, semicondutores, biotecnologia, espaço e tecnologia quântica) onde, sem surpresa, Portugal nem sequer surge no ranking de 25 países liderado pelos EUA, seguidos da China, com a Europa em terceiro lugar, uma Europa onde apenas foram considerados Reino Unido, França, Itália, Holanda e Espanha (a vingança).

18/06/2025

A defesa dos centros de decisão nacional (34) - Restos de colecção

Outras defesas dos centros de decisão nacional.

Recordemos, uma vez mais, os inúmeros manifestos pela defesa dos centros de decisão nacional, alguns deles assinados por empresários que passado algum tempo venderam a estrangeiros as suas empresas e as inúmeras declarações no mesmo sentido da esquerdalhada em geral. Recordemos também que esta necessidade de vender o país aos retalhos surge pelo endividamento gigantesco de públicos e privados e pela descapitalização da economia portuguesa, consequência de décadas a viver acima das posses.

A propósito, recordemos a nacionalização dos bancos como parte da nacionalização das empresas críticas em vários sectores económicos durante e em consequência do chamado PREC (Processo Revolucionário Em Curso), com vista a quebrar a espinha do "capitalismo monopolista", como então se dizia segundo o Zeitgeist da época.

Decorridos cinquenta anos, o que resta desses Bancos do Povo? Para além da CGD e das miudezas que não foram nacionalizadas, como o Banco Montepio e as Caixas Económicas, os outros bancos foram sendo vendidos a accionistas estrangeiros e, por último, restava o BES resultante da compra pelo GES grupo controlado pelos antigos accionistas.

O BES que a família Espírito Santo, pela mão de Ricardo "Dono Disto Tudo" Salgado, levou à falência, seria resgatado em 2014 dando origem ao BES Mau (que até agora custou aos contribuintes mais de 8 mil milhões de euros) e ao BES Bom, sendo este último comprado pelo fundo americano Lone Star em 2017, mantendo-se o Fundo de Resolução como accionista minoritário.

Foi há dias anunciado que o Novo Banco seria vendido ao grupo francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros dos quais cerca de 2 mil milhões serão recuperados pelo Fundo de Resolução, reduzindo assim os custos para os contribuintes para uns 6 mil milhões de euros. 

Moral da estória, os Bancos do Povo nacionalizados para os subtrair ao controlo pelo capitalismo monopolista doméstico são hoje controlados principalmente pelo capitalismo espanhol, francês, chinês e angolano. 

17/06/2025

Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa (63)

Continuação das Crónicas: «da anunciada avaria irreparável da geringonça», «da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa» e do «Semanário de Bordo da Nau Catrineta». Outras Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa.

O Dr. Centeno é um estereótipo do apparatchik socialista e o BdP é demasiado pequeno para o seu ego

Esta Crónica é inteiramente dedicada ao Dr. Centeno, que bem merece depois ter passado quase cinco anos no ministério das Finanças de onde saiu, substituído pelo seu ex-secretário de Estado Dr. João Leão, para se autonomear (através do Dr. Costa) governador do BdP, instituição que dele dependia enquanto ministro. Como se fosse pouco, o Dr. Centeno, aproveitando a vacatura de primeiro-ministro quando o Dr. Costa se demitiu em Novembro de 2023, ofereceu-se para S. Bento em entrevista ao Financial Times e mais tarde sussurrou para jornalistas amigos a sua disponibilidade para Belém.

Quanto ao BdP ser demasiado pequeno para o Dr. Centeno, teremos de concordar porque, como explicou o outro contribuinte, competindo ao BCE a supervisão das instituições bancárias a que faz sentido chamar bancos com sede em Portugal, isto é as quatro "entidades significativas" BPI, BCP, CGD e Novo Banco, resta ao BdP a supervisão das entidades "insignificativas" tais como as Caixas Agrícolas, o Banco Montepio e outras miudezas, bem como o gabinete de estudos e as estatísticas financeiras. A única coisa que pode consolar o Dr. Centeno é que deve ser o director de gabinete de estudos mais bem pago do mundo com um salário anual de 273 mil euros que o coloca acima do presidente da Fed.

Tudo isto se consegue entender com algum esforço num contexto em que os apparatchiks socialistas se consideram, por assim dizer, proprietários do Estado sucial. Mais difícil de perceber, porque revela que o Dr. Centeno, extasiado consigo próprio, poderá ter perdido de vez o contacto com a realidade ao produzir um discurso delirante de grandeza imaginária no cenário humilde da Caixa Agrícola de Torres Vedras onde nos informa
«Em 2014, pagaram-se 30 mil milhões em salários às famílias portuguesas. Em 2024, este valor já era superior aos 60 mil milhões de euros. Fizemos mais para melhorar os salários das famílias nestes dez anos do que nos 900 anos anteriores", disse o governador numa intervenção numa conferência que assinalou os 110 anos da Caixa de Crédito Agrícola de Torres Vedras. Nunca antes, na História do nosso país, conseguimos transformar tantas coisas em tão pouco tempo.»

16/06/2025

Crónica da passagem de um governo (3)

Outras Crónicas do Governo de Passagem

Navegando à bolina
Reformas? Só se não doerem!

O programa que o governo irá aprovar no parlamento com umas pantagruélica 250 páginas lá vem com o tempero das reformas e a receita do costume: redução dos impostos (mantendo a despesa pública - não haverá despedimentos garante-se), aumento do salário mínimo. Também tem inovações: o reforço da defesa (sobretudo pela contabilidade criativa), a imigração “regulada e humanista” e a “mobilização de todos para ultrapassar a crise da habitação” (esta é um autêntico achado) , etc. 

Perdoem-me a falta de fé mas não há reformas sem dor.

O governo AD inova na área da military deception

Esqueçam documentos falsos, exércitos fantasmas, tanques infláveis, aeródromos fictícios, mensagens de rádio falsas, o Dr. Montenegro e o seu governo adoptaram uma nova táctica para enganar o inimigo. Putin e os seus exércitos que se cuidem, o governo AD vai utilizar a contabilidade criativa para confundir o inimigo. Segundo o semanário de reverência, para atingir a despesa de defesa exigida pela NATO o governo incluirá no orçamento da defesa despesas da GNR, combate aéreo a incêndios florestais e até pensões dos militares reformados.

Um Estado sucial extorsionário tem de ser “distorsionário”

Extorcionário  |  "distorcionário"

A fé é que os salva? (continuação)

Como já referi a semana passada, o governo está praticamente sozinho nas previsões de crescimento e dos excedentes orçamentais deste ano e do próximo e também não ajuda o comportamento do comércio externo em Abril com as exportações a caírem 5,7% e as importações a aumentarem 2,4% em relação a Abril do ano passado. A isso se acrescenta o aumento de 2,1% para 2,3% da inflação em Maio. Um cenário cinzento, to say the least, apesar da «persistência de políticas expansionistas (o que) não constitui uma estratégia prudente», como salienta o Dr. Centeno do alto da sua torre de marfim do BdP.

15/06/2025

Dez anos de «Em defesa do SNS, sempre», «O SNS é um tesouro» e os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»

Nos oito anos em que o PS ocupou o governo, os seus dirigentes e porta-vozes saturaram os mídia com mantras de agit-prop como «em defesa do SNS, sempre» ou «o SNS é um tesouro» ao mesmo tempo que os seus governos reduziam para 35 horas os horários de trabalho ou seja menos 12,5%, redução que, garantiam o governo o Dr. Centeno e o Dr. Marcelo, não teria impacto orçamental, orçamentavam aumentos do investimento nunca executados, inchavam as listas de espera e atingiam 1,7 milhões de "utentes" sem médico de família (ver o relatório do CFP Evolução do Desempenho do Serviço Nacional de Saúde em 2023).

Enquanto os discursos subiam de tom, o sector privado de saúde prosperava com a migração de "utentes" que dispunham de seguros de saúde familiares ou, mais frequentemente, do seguro de grupo das empresas que face à paralisia do SNS perceberam que oferecer um seguro de saúde era um factor atractivo importante. Nos dois anos anteriores o volume de prémios do seguro de saúde aumentou 16,7% e 17,5%, respectivamente, enquanto a facturação dos hospitais privados crescia 11,6% o ano passado e atingia 2,5 mil milhões de euros (fonte). Entretanto o SNS continua mergulhado na sua ineficácia e nos seus escândalos e o governo da AD garante-nos que os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS».

14/06/2025

Double standards: There are insurrections for good causes and there are protests for bad causes

The good insurrection vs the bad protest

«IS THE UNREST in Los Angeles a one-off? Or is it the beginning of a summer of unrest, and of crackdowns by President Donald Trump, who has no patience for protesters in Democratic cities? (...)

On June 9th the Pentagon announced the deployment of hundreds of marines to the city to backstop the National Guard. That is unwise. Marines are not experienced in law enforcement. As the defence secretary likes to point out, soldiers are trained to kill. 

On the contrary, when the president who pardoned his own Capitol-charging insurrectionists sends in troops to take on Democrat-supporting Angelenos, his loyalists are more likely to put aside their worries about the economy or the fuss surrounding the ex-DOGE boss, Elon Musk. The danger is that Mr Trump tries this tactic in other Democratic strongholds, too.»

(What’s happening in LA could be a template for the Trump administration)

13/06/2025

Portugal Desventures. O Estado sucial a tentar fazer de cada startup uma CP (2)

[Continuação daqui]

Há dias o Expresso, um grande entusiasta das startups lusas, titulava com tristeza «Startups nacionais com pouca saída: faltam oportunidades de desinvestimento em Portugal» querendo significar que um número cada vez menor de startups consegue encontrar investidores privados (venture capitalists) e por isso ficam penduradas no Estado sucial via Portugal Ventures, uma sociedade de capital de risco participada pelo Banco Português de Fomento que desde 2012 até ao ano passado registou perdas de 124 milhões nas cerca de 300 startups em que participou.

Dificilmente poderia ser de outro modo porque apparatchiks sentados na Portugal Ventures só por milagre têm o know-how para avaliar riscos, anteciparem hipotéticos futuros sucessos e detectarem potenciais unicórnios enquanto apostam o dinheiro dos contribuintes e certamente não têm incentivo indispensável dos venture capitalists que arriscam o seu dinheiro nas empresas em que apostam.

12/06/2025

Dito de outro modo...

Fonte

... os Estados chinês e americano irão sacar aos seus contribuintes 10% e 55%, respectivamente, sobre os produtos importados do outro Estado, esperando o Sr. Trump que daí resulte que os americanos deixarão de consumir bens chineses a uma fracção do preço dos bens americanos equivalentes ou, em alternativa, que as empresas chinesas vão produzir esses bens nos EUA a um múltiplo dos preços equivalentes se produzidas na China.

10/06/2025

People who cannot distinguish between fact and fiction are the support of totalitarism

«The ideal subject of totalitarian rule is not the convinced Nazi or the convinced Communist, but people for whom the distinction between fact and fiction (i.e., the reality of experience) and the distinction between true and false (i.e., the standards of thought) no longer exist.»
Hannah Arendt, The Origins of Totalitarianism
These individuals tend to deny the facts, or they seek to select among the facts those that confirm their beliefs, or if they do not find them, they create what they call alternative facts. They also employ a double standard to evaluate friends and adversaries, whom they tend to consider as enemies.

09/06/2025

Crónica da passagem de um governo (2)

Outras Crónicas do Governo de Passagem

Navegando à bolina
Acreditar que um ministro da Reforma reforma o Estado sucial, é equivalente a acreditar que um ministro da Cultura torna cultos os cidadãos

A principal inovação do novo governo do Dr. Montenegro é a criação de um ministério da Reforma do Estado entregue ao ministro-adjunto Dr. Gonçalo Saraiva Matias, que tem reputação de competente. Portanto, podemos concluir que é desta vez que o Estado sucial vai ser transformado numa máquina eficaz e eficiente? Não sabemos.

Recorde-se em primeiro lugar que, ao que parece, desde 1978 este será o 10.º ministro com esse propósito, et pourtant. Em segundo lugar, saiba-se que Zia Yusuf o ministro da Reforma do governo inglês acaba de se demitir dizendo «Já não acredito que trabalhar para eleger um governo reformista seja um bom uso do meu tempo e, por este meio, renuncio ao cargo.» Em terceiro lugar, lembre-se que até um Elon Musk com as suas doses cavalares de cetamina, o seu ego inflado e o seu DOGE, teve de fechar a loja das grandes reformas reduzindo os cortes na despesa federal a menos de 10% dos seus Magalómanos anúncios.

Boa sorte, Dr. Gonçalo Saraiva Matias

A fé é que os salva?

O governo está praticamente sozinho nas previsões de crescimento e dos excedentes orçamentais este ano e no próximo. A OCDE no seu Economic Outlook publicado há dias junta-se a outros descrentes como o CFP, o BdP e a CE para colocar em dúvida as metas do governo.

Boa sorte, Dr. Miranda Sarmento.

A bazuca do Dr. Costa continua encravada nas mãos do Dr. Montenegro

Depois de 4 anos a torrar o dinheiro do PRR e a um ano de terminar o prazo para a torrefacção só um terço dos investimentos estão concluídos ou em linha o plano de investimento. Concluir-se que poderá haver desperdício dos fundos pressupõe que os projectos financiados têm um retorno adequado para a economia, o que a avaliar pelos oceanos de dinheiro desperdiçados em 44 anos é uma conclusão arrojada, como se pode concluir do diagrama seguinte.
 
mais liberdade

A pactologia não assegura uma vida longa ao Dr. Carneiro

Que o putativo novo líder do PS tenha declarado que irá propor ao governo cinco pactos de regime na política externa e europeia, Defesa, Segurança, Justiça e organização do Estado, é uma louvável e rara manifestação de bom senso político. Infelizmente, no estado actual do exercício da política no Portugal dos Pequeninos (e em vários outros países) isso não lhe assegura que não seja apeado na primeira oportunidade pela facção berloquista ou outra qualquer.

Os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»

Que o SNS não está de boa saúde, nomeadamente desde que o Dr. Costa decretou a reversão do horário de trabalho para 35 horas, não oferece dúvidas. Já saber a gravidade da doença é mais difícil num país onde a respeito dos obstetras do Hospital Garcia de Orta a informação jornalística nos diz coisas tão diferentes como existem 17 profissionais e vão ser contratados mais 2, que «vai perder mais dois obstetras. São já nove só este ano» ou ainda que «vai ficar com apenas três obstetras».

Consequências imprevistas do intervencionismo nos preços

«A tarifa regulada corresponde ao preço da energia que é definido anualmente pela ERSE e aplicado aos clientes que ainda estão no mercado regulado de eletricidade». A tarifa regulada seria assim uma espécie da tarifa social para os pobrezinhos. Seria, mas não é porque pode sair mais cara do que as tarifas propostas pelos operadores no mercado livre.


08/06/2025

Uma "operação especial" que duraria uma semana deu uma guerra que já vai em 40 meses e que o Sr. Trump teria terminado no dia 21 de Janeiro

Fonte




Fonte

Mais assombroso do que uma grande potência com o segundo maior exército do mundo não conseguir ter sucesso na invasão de um país com menos de um terço da sua população e menos de um quinto das suas forças armadas, é a existência de sucessores dos idiotas úteis de Lenine ao serviço da URSS nos anos 20 que deliram com os imaginários sucessos russos, por exemplo os generais reformados do exército português ao serviço de Putin nas TV portuguesas.

07/06/2025

BELIEVE IT OR NOT! TACO, the un-happening of happenings


«A lot happens under Donald Trump, but a lot un-happens, too.

In the past four months, President Trump has announced tariffs on Canada, paused tariffs on Canada, restarted tariffs on Canada, ruled out tariffs on certain Canadian goods, and then ruled in, and even raised, tariffs on Canadian steel and aluminum.

And that’s just for starters. On April 2, so-called Liberation Day, Trump announced a broader set of tariffs on almost every country in the world. Soon after, the plan was half-suspended. Then Trump announced a new set of elevated tariffs on China, from which he backtracked as well. Next the courts, as often happens, took over the job of erasing the president’s previously announced policies. Last week, a trade court struck down the president’s entire Liberation Day tariff regime as unconstitutional, only for a federal circuit court to reinstate the tariffs shortly thereafter. Now a higher court has the opportunity to do the funniest thing: undo the undoing of the undoing of the tariffs, which have been in a permanent state of being undone ever since they were created.

Got all that? No, you most certainly do not, and neither does anybody else. Economists and corporate executives I’ve interviewed to understand future tariff policy have communicated to me a combination of confusion, fury, and resignation. Commentators have noticed the chaos too, of course. Observing how frequently Trump seems to back out of his own brinkmanship, the Financial Times columnist Robert Armstrong memorably deemed this trend TACO, or “Trump Always Chickens Out.”»

Derek Thompson at The Atlantic

Produtividade, o calcanhar de Aquiles da economia portuguesa

Foi há dois dias publicado pela Comissão Europeia o «2025 Country Report - Portugal». Com mais de uma centena de páginas traça o retrato em várias dimensões do Portugal dos Pequeninos de entre as quais destaco a produtividade do trabalho que é a chave para criar a riqueza de um país. Criar riqueza? Sem dúvida porque, ao contrário da doutrina predominante na esquerda e na direita, nem do aumento dos salários em geral, nem em particular do salário mínimo, resulta necessariamente riqueza. O que resulta inevitavelmente é aumento do consumo e, em certas condições, inflação.  


Como o gráfico mostra, desde 2012 o diferencial entre a produtividade portuguesa e a média da União Europeia tem aumentado em vez de diminuir, como seria indispensável para Portugal se aproximar da média europeia e dos países mais avançados. 


É claro que há uma profusão de factores que explicam a divergência e entre eles destaco a inovação medida pelo número de patentes, domínio tem sido fruto de inúmeros exercícios de um wishful thinking praticado pelo jornalismo de causas e cultivado pelas elites medíocres domésticas (ver a série de posts O surto inovador e inventivo que nos assalta) que o gráfico mostra ser completamente despropositado.

05/06/2025

SERVIÇO PÚBLICO: a extinção extinta (2)

Em retrospectiva, em 25 de Junho de 2001, foi ejaculado o Decreto-Lei n.º 188/2001, que determinou a extinção retroactiva (retroactiva!) a 19 de Junho do ano anterior da SILOPOR, uma empresa pública que durante muitos anos teve o monopólio da importação e comercialização de cereais. Extinto o monopólio em consequência da adesão à CEE, a SILOPOR, limitada às operações de descarga e ao armazenamento, entrou rapidamente em perda e, já cadaverosa, teve uma certidão de óbito passado pelo governo de então chefiado pelo Eng. Guterres, o picareta falante, agora a perorar nas Nações Unidas.

Vinte e quatro (24) anos e muitas ejaculações legislativas de diferentes naturezas depois, a SILOPOR continua em liquidação, e pela última ejaculação (Decreto-Lei n.º 13-B/2025, de 14 de março)  a actividade da SILOPOR é (será?) transmitida para a APL-Administração do Porto de Lisboa.

Durante esses anos 24 anos, uma comissão liquidatária com as suas secretárias, o seu volumoso staff, as suas viaturas de serviço, os seus gabinetes, já torrou muitos milhões de euros para liquidar o que parece ser iliquidável. É claro que este não será o único exemplo, nem talvez o mais danoso, da ineficácia e ineficiência do Estado sucial mas o facto de entretanto terem passado por S. Bento onze governos mostra que a ineficácia e ineficiência são atributos permanentes do Estado sucial do Portugal dos Pequeninos administrado por elites geralmente medíocres e preenchido por burocratas geralmente pouco competentes e desmotivados. É uma realidade que nenhuma revisão constitucional resolverá.

04/06/2025

Pro memoria (443) - Os cortes no orçamento federal anunciados pelo Sr. Musk podem ser um bocadinho magalómanos... e o défice pode ainda aumentar

Continuação de Os cortes no orçamento federal anunciados pelo Sr. Musk podem ser um bocadinho magalómanos

Recordemos que o Sr. Musk garantiu o ano passado num comício MAGAlómano no Madison Square Garden que iria cortar um terço do orçamento federal anual de US$ 7 biliões, o equivalente a US$ 2,3 biliões (2.300.000.000.000) e que as últimas estimativas apontam para cortes que não devem ultrapassar os 150 a 170 milhões.

Por muito paradoxal que seja a acção do DOGE, ainda mais paradoxal é que, entre o pork barrel e o prolongamento das redução de taxas sobre o rendimento introduzidas no primeiro mandato de Donald Trump, do que está em discussão no Congresso podem resultar incrementos das despesas federais e redução dos impostos que acrescentarão à dívida biliões de dólares.

The Cost of BIG, BEAUTIFUL DEBT (fonte)

Em resultado, várias agências reviram em baixa a classificação de crédito da dívida americana que perdeu o triple A pela primeira vez em décadas. É mais um exemplo notável das leis Merton de unintended consequences de que a administração MAGAlómana nos tem dado inúmeros exemplos.

Como corolário a lei de Merton, Elon Musk, o mentor do DOGE, saltou em andamento do comboio do MAGA com um post bombástico na sua rede X:

«I’m sorry, but I just can’t stand it anymore. This massive, outrageous, pork-filled Congressional spending bill is a disgusting abomination. Shame on those who voted for it: you know you did wrong. You know it.»

E assim terminou uma GREAT and BEAUTIFUL friendship.

03/06/2025

Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa (62)

Continuação das Crónicas: «da anunciada avaria irreparável da geringonça», «da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa» e do «Semanário de Bordo da Nau Catrineta». Outras Sequelas da Nau Catrineta do Dr. Costa.

O PS foi atropelado pelas leis de Merton

Robert Merton publicou em 1936 um estudo das «consequências imprevistas da ação social intencional» onde distinguiu três tipos de consequências imprevistas. O que aconteceu ao PS nas eleições dia 18 foi um exemplo perfeito das consequências negativas imprevistas da sua prática nos últimos anos de tentar empurrar o PSD para os braços do Chega na esperança que o eleitorado do PSD o repudiasse e os seus votos se transferissem maciçamente para o PS. Ao contrário, a transferência de votos foi sobretudo do PCP para o Chega e do PS para o PSD e para a abstenção. E não, o Dr. Pedro Nuno não foi o único responsável pelo afundamento do PS, nem foi talvez o maior responsável. Durante vários anos o Dr. Costa e a sua trupe trabalharam para isso.

À força de querer parecer outro, o Dr. Pedro Nuno já não sabia quem era (agora é oficial)

Um ano depois de ter apoiado o candidato Dr. Pedro Nuno, que «sendo filho de um empresário, sabe da realidade da vida», para ascender à liderança socialista, o Dr. Ascenso Simões, um apparatchik socialista com um vasto currículo que vai da defesa da demolição do Padrão dos Descobrimentos, à agressão de um polícia e à defesa de uma condecoração para o Eng. Sócrates uma dúzia de anos depois do Animal Feroz ter conduzido o Estado sucial à falência, veio confirmar em entrevista ao Observador o segredo de Polichinelo: «a moderação de Pedro Nuno Santos era completamente falsa».

Um carneiro sacrificial

Como em quase todas as situações em que um partido sofre uma derrota pesada, o líder demite-se ou é demitido e o seu sucessor é frequentemente um líder de passagem tolerado por quase todos e falsamente apoiado por muitos que fica a aquecer o lugar até que das catacumbas do coliseu partidário emerjam os verdadeiros candidatos. Será esse o papel que o Dr. José Luís Carneiro reservou para si próprio.

Take Another Plan. Está-lhe no ADN

Só mesmo nos delírios da esquerda a TAP, gerida pela trela do líder socialista demissionário Dr. Pedro Nuno, estaria a caminho da regeneração. Segundo a FlightRight citada pela Euronews, com 37,14% dos voos, a TAP é a companhia europeia com maior percentagem de atrasos, e com 1,08% é a sexta com mais cancelamentos

Os lucros de 177 milhões em 2023, e os 72 milhões no segundo trimestre de 2024, que compensaram os prejuízos quase iguais do 1.º trimestre, e o lucro no ano de 2024 de 53,7 milhões são amendoins para um elefante branco como a TAP que recebeu 3,2 mil milhões de subsídios que lhe pouparam uns 200 milhões de juros por ano e a dispensaram de gerar margens para amortizar os 3,2 mil milhões. Não foi preciso esperar muito para a TAP regressar ao seu normal com um prejuízo de 108 milhões no 1.º trimestre deste ano.

02/06/2025

Crónica da passagem de um governo (1)

Sequela das Crónicas do Governo de Passagem

Navegando à bolina
O mito redentor da revisão constitucional

Inspirado principalmente pelo Dr. Ventura, a revisão da Constituição voltou à ordem do dia. A constituição de 1976, mesmo com as alterações posteriores, é um dinossáurio político impregnado de ideologia e contaminado pelos equívocos de pretender ser um programa de governo, para uns, ou, para outros, o congelador das “conquistas de Abril”. Simplesmente a revisão da Constituição é provavelmente uma distração inútil e perigosa por várias razões, a começar pelo facto de ser praticamente impossível nesta altura encontrar uma plataforma partidária para aprovar as alterações e a terminar porque as alterações já apresentadas publicamente são na melhor hipótese exercícios de redacção ou votos piedosos (redução do papel do Estado que meia dúzia de cidadãos poderá aceitar e nenhum partido quererá) ou, na pior hipótese, chutos na mente dos cidadãos (prisão perpétua, castração química). Em qualquer caso, é pueril a ideia de que o Portugal dos Pequeninos não ultrapassa os obstáculos ao desenvolvimento e se aproxima da Óropa se deve à Constituição ou, pior ainda, que a alteração removeria esses obstáculos que resultam de uma cultura de mediocridade e de aversão ao risco perpetuada por elites merdosas que se alimentam dessa cultura.

Os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»

Se alguém pensou que o povo quer e o governo pode reformar o SNS e o elefante branco assim reformado sirvará os portugueses de acordo com as boas práticas, com eficácia e a custos controlados, é melhor esquecer. O que se discute com paixão e inveja são os €714.829 pagos em quatro anos a um dermatologista por 497 cirurgias em produção adicional e quase 1.500 no horário regular, ou seja, cerca de 360 euros por cirurgia. Se bem entendo, foram pagos os honorários devidos de acordo com as tabelas a um médico que, ao contrário da maioria, deu corda aos sapatos, fez o seu trabalho e deveria ser apontado como um bom exemplo.

Hoje há, amanhã não sabemos

Expresso

Depois de oito anos de vacas gordas (e voadoras,) a dívida pública líquida estabilizou nos últimos quatro anos ao redor dos 250 mil milhões voltando a crescer no 1.º trimestre deste ano para 260 mil milhões. O rácio dívida/PIB que atingiu um máximo de 137,5% em 2021 desceu até ao final do ano passado para 94,9% e no 1.º trimestre retomou a subida para 96,3%. Se, como apontam as projecções da CE, o crescimento baixar este ano para 1,8% e, segundo as projecções da CE e do CFP, este ano o saldo das contas públicas for praticamente nulo e no próximo ano as contas voltarem aos défices, e a economia mundial começar a sentir os efeitos das “tarifas” trumpistas, teremos perdido uma boa oportunidade para evitar os tormentos de Sísifo.

Um Estado sucial autofágico devora a bazuca

Dos 7,7 mil milhões do dinheiro dos contribuintes portugueses e europeus até agora distribuídos aos beneficiários apenas cerca de 3 mil milhões foram atribuídos às famílias e às empresas, a fatia maior foi distribuída a entidades públicas (fonte).

01/06/2025

Trump' small stick policy and MAGAlomaniacal speeches

US President Theodore Roosevelt often said in foreign policy matters «speak softly and carry a big stick; you will go far», a doctrine that came to be called «big stick» policy. President Donald Trump, on any political issue, including foreign policy, always starts by speaking loudly. The case of the Russian invasion of Ukraine, which he promised to achieve peace in the first 24 hours, is a good example.

In late March, after Putin launched a massive drone and missile strike on Kiev, Donald Trump complained on his private social network Truth Social: «Not necessary, and very bad timing. Vladimir, STOP!». Vladimir’s response a month later suggesting that Trump was suffering from «emotional overload» would have embarrassed the POTUS if the POTUS had any shame. It’s an example of what could be called «small stick policy», something that we can compare with the same policy of Barack Obama who, even though he had a small stick, did not speak so loudly.

Another recent example of MAGAlomaniacal hubris, extraordinary even for a creature like Donald Trump, was his commencement speech at West Point where he said «And you will become officers of the greatest and most powerful army the world has ever known. And I know, because I rebuilt that army, and I rebuilt the military. And we rebuilt it like nobody has ever rebuilt it before in my first term.»