10/11/2024

No, maybe it won't be the end of the world (4)

Continued from (1), (2) and (3)

On Friday, when many votes still needed to be counted, I wrote that to the overwhelming defeat of the Democratic Party we will have to add the embarrassing fact that Kamala Harris had 13 million fewer votes than Joe Biden in 2020. On the other hand, Donald Trump had approximately the same votes as in 2020. Now with 94% of electoral college votes counted, Harris has 71.2 million votes, 10 million less than Biden in 2020, and Trump 75.2, a million more than in 2020. Defeat now appears less overwhelming and the fact less embarrassing.

The following chart is a standardized aggregation removing undecided voters made by Europe Elects from voting intention polls in 32 European countries that were collected during the month of October.

Europe Elects

If we divide the 32 countries into two equal groups, half with an intention to vote for Donald Trump less than 30% and the remainder, we find in the first group all countries with democratic regimes and tolerant societies and in the second we find non-democratic regimes, flawed democracies and only a few democratic countries.

This does not mean that Trump supporters appreciate dictatorships, it just means that the man's ideas and above all his style are more attractive to people who do not feel any serious threat to freedom or do not value freedom very much and feel insecure and threatened. Apparently many of them are people influenced by negative partisanship and identify themselves primarily with those they think share the same enemies and fight against the same ideas.

In the next post I will comment on the main policies and measures announced by Trump during the election campaign and their likely consequences.

(To be continued)

4 comentários:

  1. «it just means that the man's ideas and above all his style are more attractive to people who do not feel any serious threat to freedom»

    O (Im)Pertinente escreve “above all his style” com base em quê? Nada em absoluto. É apenas a sua opinião pessoal, mais nada.


    «do not feel any serious threat to freedom or do not value freedom very much»

    Infelizmente para si, é precisamente ao contrário. São os “democratas” que querem limitar a liberdade de expressão. São os “democratas” que querem regular (eufemismo para censurar ainda mais) as redes sociais. São os “democratas” que querem restringir ainda mais o uso de armas de fogo por parte dos cidadãos. São os “democratas” que querem impor, logo desde tenra idade, wokismos, “reparações” históricas e a noção de que o sexo biológico não existe. São eles que apelam constantemente ao despedimento e até à prisão das pessoas que dizem ou que escrevem opiniões com as quais não concordam.

    Neste momento, a rede social mais livre do planeta é o X (ex-Twitter). E o dono do X, Elon Musk, tem sido vilipendiado e difamado incansavelmente pelos mé(r)dia dominantes - e até por pessoas como o (Im)Pertinente, aqui mesmo, neste blogue - por não censurar os comentadores anti-globalistas. Não, tenha santa paciência, Im)Pertinente, mas a conversa de que Trump seria uma ameaça para a liberdade não tem qualquer base de sustentação factual.

    Mais, vou deixar aqui um excerto de um artigo que o laranjinha João Marques de Almeida escreveu na sequência das eleições:

    «Kamala chegou às eleições da passada terça-feira [5-Nov-2024] com uma legitimidade política fraca. Ao contrário, no partido Republicano, Trump passou por um processo democrático e venceu as primárias. A sua legitimidade foi sempre mais forte do que a de Kamala. Não deixa de ser profundamente irónico que o candidato que ameaça a democracia foi eleito democraticamente no seu partido. E a candidata que ia salvar a democracia foi escolhida pelos barões e pelas baronesas do seu partido. Não é nada inteligente tratar os eleitores como estúpidos.»

    https://observador.pt/opiniao/a-verdade-e-muito-simples-o-partido-democrata-nao-mereceu-ganhar/

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  2. «Apparently many of them are people influenced by negative partisanship and identify themselves primarily with those they think share the same enemies and fight against the same ideas.»

    Outra vez a treta do “partidarismo negativo”! Como se os dois candidatos, Trump e Kamela, não tivessem apresentado programas eleitorais com medidas concretas! O (Im)Pertinente bem se esforça por infantilizar o eleitorado de Trump, por reduzi-lo a uma caricatura miserável. Mas só se engana a si próprio, nós sabemos bem o que queremos: menos imigração, menos impostos, menos marxismo nas escolas e nas instituições e, sobretudo, mais liberdade. Ou seja, tudo o contrário do que o Partido “Democrata” defende.

    E como o (Im)Pertinente, na sua altivez elitista, tende a descartar tudo o que escrevo, vou citar outro cronista do Observador, o historiador Rui Ramos:

    «À primeira vista, pode parecer bizarro; depois, faz sentido: na noite da sua reeleição, Donald Trump definiu o eleitorado que votou nele como “o partido do senso comum” (common sense). Como? Trump, representante do senso comum? Sim, o representante daqueles que sabem que a entrada ilegal e súbita de milhões de pessoas num país destruirá a sua coesão social. Ou que desautorizar e tirar meios à polícia é apenas um meio de abandonar as cidades ao crime. Ou que há diferenças biológicas entre homens e mulheres, e que deixar homens competir em provas desportivas femininas acabará por vedar o desporto de alta competição às mulheres. Sim, isto era senso comum. Deixou de o ser desde que as esquerdas ocidentais adoptaram o wokismo como religião, e os novos beatos se dedicaram a cancelar quem pensa de maneira diversa. Trump foi o voto que restou a todos aqueles que, apreciando ou não a personalidade do candidato e algumas das suas opções políticas, o viram como uma barreira à insensatez woke.

    (…) As sociedades do Ocidente estão a ser subvertidas pela imigração ilegal, constrangidas pelo despesismo do Estado e decorrente inflação, e ameaçadas por potências antiocidentais. É possível encarar movimentos políticos como o encabeçado por Trump como a manifestação de um genuíno cuidado com a preservação da vida segura, próspera e justa que é viável no Ocidente. Mas para as esquerdas woke, são apenas a irrupção da ignorância e do preconceito. Por isso, acreditam que não devem debater com eles, mas apenas estigmatizá-los: fazer as pessoas envergonharem-se de ter aquelas preocupações e opiniões. Eis porque se permitiram ignorar que 70% dos americanos dizem que o país está num mau caminho. Depois da derrota, admitem apenas, cheias de condescendência, que os eleitores não compreenderam que a economia americana já estava melhor.

    A maioria das populações ocidentais volta-se naturalmente para quem expressa cuidado com a defesa do seu modo de vida. Não são as esquerdas. Não é também aquela parte das direitas que se convenceu que o wokismo veio para ficar e que se julga muito esperta por ter deixado de saber o que é uma mulher. Foi assim que nos EUA um empresário comprometido em controvérsias que, no passado, teriam afundado qualquer candidatura, acabou por ser eleito triunfalmente. Era o candidato que falava pelo senso comum, sem medo e com eloquência. Nada disto é misterioso. Mas eles nunca vão perceber.
    »

    https://observador.pt/opiniao/trump-eles-nunca-vao-perceber/

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  3. «In the next post I will comment on the main policies and measures announced by Trump during the election campaign and their likely consequences.»

    Acho muito bem que comente, (Im)Pertinente, mas você perdeu a noção do ridículo. Andou tantos anos a jurar aos seus leitores que o Trump não tinha ideias e convicções, que tomava uma decisão hoje e amanhã decidia o seu contrário… mas agora vai comentar as políticas e as medidas que nos garantiu não existirem ou, na melhor das hipóteses, serem só para inglês ver! Ó, homem, sinceramente!… 😂😂😂

    Mas comente, (Im)Pertinente, comente! Já o devia ter feito há meses, mas mais vale tarde que nunca. Só não seja é intelectualmente cobarde e faça esse exercício como deve ser, i.e. confrontando o programa de Trump com as políticas e medidas que tinham sido anunciadas pela Kamela. Não é intelectualmente honesto criticar alguém sem explicar porque é que a alternativa seria preferível. O (Im)Pertinente raramente faz isso, e NUNCA o fez em relação os adversários de Trump. Haja seriedade, Sr. Blogueiro!

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  4. Não pretendendo simplificar excessivamente, direi que assistimos à derrota do que é anti-natural , do "Freak" circense tomado como normal (pior, desejável ) e imposto sem apelo nem agravo.
    Ganhou a condição humana. Resta saber até quando...

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