A ministra da Administração Interna disse que se pode negociar o direito à greve das polícias o que, sendo uma matéria crítica num Estado de Direito, é muito mais do que uma mera distração da ministra. A ministra da Saúde distraiu-se com a greve do INEM da qual resultaram sete mortes de vidas por demora no atendimento.
A educação também é uma paixão para a AD? Sempre a falta de pessoal
No seu primeiro ano de governo o Dr. Costa anunciou que até 2020 todas as crianças teriam acesso ao ensino-pré-escolar. Quatro anos depois de findo o prazo que ele próprio fixou, o número de crianças matriculadas era praticamente o mesmo de 2016 e havia milhares de crianças sem vaga. Oito meses depois do o governo AD tomar posse, faltam 800 salas no ensino pré-escolar e há 12 mil crianças à espera de lugar. O Dr. Montenegro tem algumas desculpas que de nada lhe valerão porque para as redacções infectadas de esquerdalhos oito anos foi pouco tempo e oito meses é demasiado.
Os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»
Disse o Dr. Montenegro, mas até agora os portugueses ainda não tiveram razões para confiar porque não sendo razoável esperar que os problemas que se foram agravando durante oito anos e três governos socialistas fossem resolvidos em oito meses, era razoável esperar que não se continuassem a agravar, como está a ser o caso do INEM cujos tempos de resposta são o dobro dos recomendados, por várias razões que vão desde viaturas paradas mais de 6 mil horas este ano até às consequências da greve deste mês de que a ministra não se deu conta.
Nem todas as notícias são más, mas várias das boas não se devem ao Dr. Montenegro
Uma das consideradas boas é que vão chegar no próximo ano mais 10 mil milhões de euros da caridade de Bruxelas (PRR, Portugal 2030 e PAC). Numa outra perspectiva – a de que os fundos europeus são como o petróleo para os países do Terceiro Mundo que agora se chamam de países em Desenvolvimento – esta notícia não seria boa porque vai prolongar a dependência e o alibi para não fazer o que deveria ser feito.
Entre os donativos e o turismo, lá se vão conseguindo umas sobras para reduzir a dívida pública que voltou a descer no segundo trimestre para 97,4% do PIB.
Uma das consideradas boas é que vão chegar no próximo ano mais 10 mil milhões de euros da caridade de Bruxelas (PRR, Portugal 2030 e PAC). Numa outra perspectiva – a de que os fundos europeus são como o petróleo para os países do Terceiro Mundo que agora se chamam de países em Desenvolvimento – esta notícia não seria boa porque vai prolongar a dependência e o alibi para não fazer o que deveria ser feito.
Entre os donativos e o turismo, lá se vão conseguindo umas sobras para reduzir a dívida pública que voltou a descer no segundo trimestre para 97,4% do PIB.
ResponderEliminarFdx, não sabemos se há ou não um nexo de causalidade entre as mortes com a greve do INEM ou a demora no atendimento.