«CDS propõe processo disciplinar para retirar condecoração a Berardo»
O Joe é a criatura, não é o criador e o criador são vários...
Só dois exemplos (esquecendo a multidão de acólitos, como Ricardo Salgado, Santos Ferreira, Vara, etc. - um enorme etc.):
- O maior criador de todos José Sócrates que lhe comprou as obras e o incentivou a assaltar o BCP;
- Marcelo Rebelo de Sousa que o elegeu «a figura do ano 2007 na economia portuguesa, pelo papel que tinha tido na definição do futuro do BCP»; note-se pelo papel que tinha tido na definição do futuro do BCP em que comprou acções desde banco no âmbito do assalto ao BCP com um dinheiro emprestado pela Caixa e garantido por acções do BCP.
check https://observador.pt/opiniao/joe-berardo-foi-uma-criacao-do-governo-de-socrates/
ResponderEliminar"Do povo às “elites” (desculpem), cada elemento da presente história expõe o desconchavo pátrio, que se não fosse triste nos inspiraria a vencer o sr. Berardo num campeonato de gargalhadas. Há o pormenor de, na comissão de inquérito, o sr. Berardo ter sido interrogado pela filha, e confessa admiradora, de um assaltante de bancos reformado. Há o génio económico dos comunistas de PCP e BE, que recomendam a nacionalização total da banca para evitar as chatices provocadas pela nacionalização parcial da banca. Há a reacção peculiar do PSD, que atendeu à cartilha e se concentrou nos ataques ao sr. Berardo sem tirar uma ilaçãozinha do que o sr. Berardo significa. E há, principalmente, a condução discreta da história para a essencial temática das comendas.
ResponderEliminarNo espaço que uma televisão lhe concede, o advogado barra empresário barra comentador barra fervoroso apoiante do “eng.” Sócrates e do dr. Costa, José Miguel Júdice, ameaçou devolver uma comenda se não retirassem ao sr. Berardo a dele. Num ápice, meio mundo começou a discutir a remoção da comenda, ou comendas, de modo a transformar estas no único ponto de interesse do caso. O caso, que envolve esquemas de trafulhice dignos de orgulhar o sr. Lula, reduziu-se repentinamente a uma polémica alusiva às condecorações que o Estado espalha pelos ilustres. Não importa que os ilustres em questão, de “revolucionários” a rematados patetas, incluam uma quantidade de gente sem serventia palpável. Nem importa que, por definição, o regime que entrega os penduricalhos se confunda frequentemente com os respectivos destinatários. Importa é lançar a ideia de que, mal sumam os penduricalhos do sr. Berardo, Portugal entra nos eixos. Claro que se os portugueses acreditarem nisto, acreditam em tudo. Acontece que os portugueses acreditam em tudo – e não ligam a nada. É deles que o sr. Berardo se ri. Com razão."(do artigo "O riso do senhor comendador" no Observador dia 18-05-19)