[Continuação dos exemplos reveladores de que as luminárias do PS consideram desprovido de inteligência o seu próprio eleitorado: (1) e (2)]
Enquanto inaugurava um aparelho de Rx ou outro qualquer zingarelho no Hospital de Braga, José Sócrates explicou que «o aumento do desemprego é o preço que temos que pagar pela consolidação orçamental e porque não temos alternativa», acrescentado «a única forma de entrarmos pelo crescimento é pormos as nossas contas públicas em ordem». Como se no passado ele e os seus ministros não tivessem já anunciado a consolidação orçamental, as contas em ordem e o fim da crise. E como se o desemprego tivesse feito outra coisa senão aumentar durante os 6 anos que já leva de governo. E como se o seu programa do 1.º governo não tivesse como objectivo «recuperar, nos próximos quatro anos, os cerca de 150.000 postos de trabalho perdidos na última legislatura»e o resultado efectivo da sua governação não fosse a sua redução em 300 mil and counting.
Enquanto debatia com o tele-evangelista, que o confrontou com uma carta do governo comprometendo-se a reduzir a taxa social única, José Sócrates na sua encarnação de secretário-geral do PS, disse que estava «em estudo» e que aceitaria uma descida «pequena e gradual» cuja compensação em termos de receita teria que ser estudada. Como se nos dias anteriores não tivesse a clique em coro atacado o PSD por incluir no seu programa de governo uma medida incluída no MoU e aceite pelo governo. E como se nos dias anteriores Vieira da Silva não tivesse acusado o PSD por não ter explicado como compensaria a redução da TSU.
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