27/12/2025

A economia do pastel de nata tem o melhor desempenho este ano? (4)

Continuação de (1), (2) e (3)

Com algum esforço, foi possível encontrar na comentadoria almas que não se iludiram com o primeiro lugar da economia portuguesa no ranking da Economist. Já registei Óscar Afonso (jornal Sol), José Paulo Soares (jornal Eco), Daniel Bessa (Expresso), João Duque (Expresso), Luís Aguiar-Conraria (Expresso) e acrescento agora à lista das criaturas cépticas Luís Mira Amaral (Expresso) que, como qualquer alma com dois dedos de testa, concluiu que «foi só o emprego e não a produtividade a crescer» e, por isso, «parece aquele mau aluno que quando chega a casa finalmente com 10 valores logo é considerado um génio!»).

[À margem do tema, registo que a maioria dessas almas escreveu no Expresso confirmando que o semanário de reverência, que sucumbe (et pour cause) frequentemente à necessidade de louvaminhar os governos em exercício, também cultiva alguma independência e qualidade de opinião que não são frequentes na generalidade da imprensa.]

2 comentários:

  1. foi só o emprego e não a produtividade a crescer

    Isto é verdade, mas porque é que o mesmo argumento não é aduzido quando se verifica que os EUA têm maior crescimento do que a Europa?
    É que, também nesse caso, o que nos EUA aumenta é bem mais o tamanho da economia do que a sua produtividade...

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    1. Non sense. Veja por exemplo em https://www.bls.gov/productivity/.
      Em vez do bitaite investigue as coisas.

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