Com algum esforço, foi possível encontrar na comentadoria almas que não se iludiram com o primeiro lugar da economia portuguesa no ranking da Economist. Já registei Óscar Afonso (jornal Sol), José Paulo Soares (jornal Eco), Daniel Bessa (Expresso), João Duque (Expresso), Luís Aguiar-Conraria (Expresso) e acrescento agora à lista das criaturas cépticas Luís Mira Amaral (Expresso) que, como qualquer alma com dois dedos de testa, concluiu que «foi só o emprego e não a produtividade a crescer» e, por isso, «parece aquele mau aluno que quando chega a casa finalmente com 10 valores logo é considerado um génio!»).
[À margem do tema, registo que a maioria dessas almas escreveu no Expresso confirmando que o semanário de reverência, que sucumbe (et pour cause) frequentemente à necessidade de louvaminhar os governos em exercício, também cultiva alguma independência e qualidade de opinião que não são frequentes na generalidade da imprensa.]
foi só o emprego e não a produtividade a crescer
ResponderEliminarIsto é verdade, mas porque é que o mesmo argumento não é aduzido quando se verifica que os EUA têm maior crescimento do que a Europa?
É que, também nesse caso, o que nos EUA aumenta é bem mais o tamanho da economia do que a sua produtividade...
Non sense. Veja por exemplo em https://www.bls.gov/productivity/.
EliminarEm vez do bitaite investigue as coisas.