O Pedro-nunismo vai fazer grande o Portugal dos Pequeninos
Numa deriva trumpista o Dr. Pedro Nuno fez declarações grandiloquentes como «quero desconstruir a visão de que o PS é só o Estado social, a nossa visão é a economia como um todo» e declarações de fé nos empresários («o empresário que tem mais sucesso é o que é mais ambicioso, o que aponta mais para a frente») e no Portugal dos Pequeninos que com ele nos comandos «pode voltar a ser grande».
Take Another Plan. Take 1. Na melhor hipótese é uma grande falta de vergonha, na pior é o produto de um discernimento diminuído
Hesito em classificar a boutade do Dr. Pedro Nuno que depois de ter sepultado na TAP 3 mil milhões do dinheiro dos contribuintes declarou sem se rir «foi um caso de sucesso, era uma empresa que estava parada e que quando assumi funções enquanto ministro dava prejuízos na ordem dos cem milhões de euros. Deixámos uma empresa saudável a dar lucro.»
Take Another Plan. Take 2. Os apagões de memória do Dr. Pedro Nuno
Além do esquecimento dos 3 mil milhões e de que havia aprovado por WhatsApp o despedimento da Dr. Alexandra Reis, viu-se agora que o Dr. Pedro Nuno se esqueceu também que não tinha incluído no contrato de gestão de Mme Ourmières-Widener uma cláusula impedindo a acumulação de cargos, deixando que os advogados contestassem a acção de Mme alegando que essa autorização não existia. Quando confrontado com estes esquecimentos o Dr. Pedro Nuno fugiu heroicamente com o rabo à seringa passando a responsabilidade para o Dr. Medina, seu ex-adversário na sucessão.
O Estado sucial faz do Portugal dos Pequeninos a pátria do burnout
Num país que tem em praticamente todas as actividades uma produtividade merdosa, multiplicam-se os casos de burnout ou stress laboral crónico. São os professores, os bombeiros, os médicos, os polícias e incontáveis outros “profissionais”. Agora são as tripulações dos helicópteros de salvamento que estão “exaustas”. O que há de comum entre todos estes “profissionais”? São utentes da vaca marsupial pública a que o Dr. Costa e os seus governos acrescentaram 80 mil utentes em oito anos.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»
Nas quatro semanas de 18 de Dezembro a 14 de Janeiro morreram mais 2830 pessoas, equivalentes a um excesso de 28% em relação à média, performance que coloca Portugal no topo da Óropa. Enquanto isso, o governo inaugura o centro de saúde de Óbidos ainda fechado e sem médicos,
O Estado sucial gerido pelo PS também descarrila na ferrovia
Quatro anos após o seu termo, os vários projectos do plano Ferrovia 2020 têm um atraso total de 31 mil dias. O cancelamento do contrato da alta velocidade Poceirão-Caia adjudicado há 14 anos pelo governo do Eng. Sócrates pode custar 234 milhões.
«A educação é a nossa paixão»
Talvez conscientes dos danos que a sua incompetência de gestão e as suas políticas do politicamente correcto fizeram ao ensino público, vários dirigentes socialistas inscrevem os filhos nas escolas privadas e entre eles o anterior e o actual líder do PS, respectivamente Dr. Costa e Dr. Pedro Nuno, e a Drª. Alexandra Leitão, ex-ministra, deputada e coordenadora da moção do Dr. Pedro Nuno.
(Continua)
«Numa deriva trumpista o Dr. Pedro Nuno fez declarações grandiloquentes como «quero desconstruir a visão de que o PS é só o Estado social, a nossa visão é a economia como um todo» e declarações de fé nos empresários («o empresário que tem mais sucesso é o que é mais ambicioso, o que aponta mais para a frente») e no Portugal dos Pequeninos que com ele nos comandos «pode voltar a ser grande».
ResponderEliminarExcepto que Donald Trump é um feroz crítico do Estado Social, a sua visão para o sucesso económico dos EUA assenta na independência energética dos EUA, algo que ele tinha conseguido no seu mandato anterior, e o seu make America great again propõe travar a imigração sem qualquer controlo e devolver aos trabalhadores norte-americanos os empregos que foram transferidos para o Sul e para o Leste da Ásia.
O que tem isto a ver com o Sócrates 2.0 (PNS)? Nada, rigorosamente nada... o que Trump propõe é exactamente o oposto do que PNS propõe.
Para o Sr. Afonso o nome do Sr. Trump é como a campainha para o cão de Pavlov.
ResponderEliminarOra leia o parágrafo todo: "e no Portugal dos Pequeninos que com ele nos comandos «pode voltar a ser grande»".
Além disso, o post não se refere ao Estado Social, um dispositivo que não existe em Portugal. O que temos por cá é o Estado sucial.
Cfr no Glossário: É um Estado que se apresenta como Social e na verdade é um Estado infectado por corrupção, povoado por apparatchiks incompetentes que tira cada vez mais de nós e dá cada vez menos a cada vez mais, até ao ponto em que tirará quase tudo a quase todos e dará quase nada a quase todos. É veículo ideal no caminho para a insolvência.
«Para o Sr. Afonso o nome do Sr. Trump é como a campainha para o cão de Pavlov.»
ResponderEliminarA ser verdade, será mais do que justo. Desde logo, porque este blogue - que até é bastante bom, globalmente - tem poucos comentários, pelo que os meus contribuem para aumentar a audiência.
Mas, sobretudo, porque o (Im)Pertinente (não o vou tratar por Sr., tenha santa paciência, que esse tipo de formalismo, neste contexto, só pode ser uma forma de desprezo) não hesita em usar e abusar do nome do ex-Presidente dos EUA, que é bem melhor do que o actual Bidé, em TUDO e mais alguma coisa.
Pior ainda, o (Im)Pertinente tem critérios muito diferentes para as asneiras de Trump e de Biden, chegando até a culpar os "neomarxistas" pelas políticas 'woke' que foram 100% assumidas por Biden e pela sua execrável administração.
O (Im)Pertinente está no seu direito, evidentemente, mas o preço de escrevermos em liberdade é sermos criticados em liberdade.
E quanto ao emprego da expressão «pode voltar a ser grande», a minha crítica era exactamente que o contexto em que Trump a usa e o contexto em que PNS a usou são completamente diferentes, daí eu não concordar com a expressão "deriva trumpista", porque não é possível haver uma "deriva trumpista" por parte de quem discorda totalmente de Trump, mesmo que as palavras utilizados em ambos os casos seja idênticas.
Claro que o (Im)Pertinente, que é uma pessoa claramente inteligente, percebeu isto tudo perfeitamente, mas optou por fingir que não.
«Além disso, o post não se refere ao Estado Social, um dispositivo que não existe em Portugal. O que temos por cá é o Estado sucial.»
Então, com o devido respeito, devia ter escrito "sucial" e não "social". Bem sei que o (Im)Pertinente tem uma inteligência de génio… mas nós, comuns mortais, ainda só conseguimos ler o que está efectivamente escrito.