19/10/2022

Semanário de Bordo da Nau Catrineta comandada pelo Dr. Costa no caminho para o socialismo (36c)

Continuação das Crónicas: «da anunciada avaria irreparável da geringonça», «da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa». Outras edições do Semanário de Bordo.

(Continuação de 36a e 36b)

Choque da realidade com a Boa Nova

As fibras de amianto proibidas desde 2005 foram sendo removidas da rede de escolas públicas desde então a passo de caracol. Há dois anos restavam 578 escolas e o ministro da Educação anunciou um programa para concluir a remoção aproveitando o encerramento pela pandemia. Dois anos depois restam 450 escolas e o agora ministro da Educação, que havia sido secretário de Estado do anterior, anunciou que essas escolas serão intervencionadas nos «próximos anos».

«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»

Com a imagem seguinte, Confúcio dispensaria mais do que mil palavras.

mais liberdade

«Roma não paga a traidores» (Eng. Guterres dixit, in illo tempore)

Rui Gonçalves, presidente da FlorestGal (empresa pública de gestão e desenvolvimento florestal) e ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, publicou um artigo no Público crítico do combate aos incêndios rurais. Na semana seguinte foi demitido por ter perdido a confiança política.

De volta ao velho normal

Em Agosto as importações de bens cresceram quase o dobro das exportações e o défice da balança comercial de bens aumentou 1,8 mil milhões.

Boa Nova, cortesia da inflação

«Portugal tem a 4ª maior redução de dívida do mundo» titula com gáudio o semanário de reverência na capa do caderno de Economia, não explicando ao povo ignaro que, tendo o rácio um numerador e um denominador e sendo este directamente influenciado pela inflação, ainda que a dívida aumente 1% se o PIB nominal subir 6% (crescimento de 1% mais inflação de 5%) o rácio reduz-se em cerca de 5%.

«Pagar a dívida é ideia de criança»

Com menos gáudio foi noticiado o aumento da yield de 2,33% para 3,23% na última emissão de OT a 9 anos

Já é o mafarrico e já se sente o cheiro das brasas

Fonte

Entretanto, a taxa Euribor a 6 meses (a mais usada no crédito a habitação) continua a subir rapidamente.

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