«Há dois meses, André Ventura disse que gostava de continuar a ser comentador de futebol na CMTV. A CMTV sempre o tratou com — digamos — generosa simpatia. Agora foi despedido. O que aconteceu?», pergunta-se o Público.
João Marcelino, que já foi director do Record e do Correio da Manhã, ambos da Cofina, e do DN, o que o qualifica para falar deste tema num artigo com o título Produção nada fictícia, uma piada ao nome da empresa de Nuno Artur Silva, actual secretário de Estado do Estado do Cinema, Audiovisual e Media que a vendeu ao sobrinho antes de tomar posse (estória contada aqui, ali e acolá), artigo onde escreve sobre os dinheiros atribuídos às empresas de comunicação social (ver este e aquele posts), dá a seguinte resposta:
«O terceiro caso de suspeita, por estes dias, surgiu com a dispensa de André Ventura da Cofina, grupo que irá receber 1,691 milhões de euros. A terceira contribuição mais importante. Uma empresa de comunicação tem todo o direito de contratar e dispensar colaboradores. É tão legítima uma ação como a outra. O problema está no timing, que na leitura mais benigna é muito pouco inteligente e se presta a estabelecer relações de causa e efeito com a circulação do dinheiro do Estado. Mais uma vez, e em época de um governo de ‘esquerda’, o problema passa-se ‘à direita’.»
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