Quem são actualmente as mais notórias bêtes noires, os ódios de estimação, dos mídia infectados pelo esquerdismo juvenil e senil? Donald Trump, Boris Johnson e Jair Bolsonaro.
É possível passar, ainda que transitoriamente, de bête noir a gars sympa? Sim, é possível e foi demonstrado recentemente duas vezes. A receita infalível é promover um português ao topo do mundo.
Bojo fê-lo quando agradeceu no Twitter ao enfermeiro Luís, de perto do Porto, transformando-o num enfermeiro mediático.
O Donaldo fê-lo igualmente. Com a sua notória megalomania, foi directo ao centro do Portugal mediático e telefonou a S. Ex.ª relevando «a participação de uma empresa portuguesa nos testes científicos nos Estados Unidos da América» e «elogiou o desempenho português neste surto pandémico». E assim colocou no topo do mundo não apenas um português mas todos os portugueses. Melhor é difícil.
Pior que não ter colocado nenhum português no topo do mundo, Bolsonaro deixou que um deputado federal na sua presença aludisse a «piada... de português ou do papagaio, que é melhor». Ou seja ofendeu todos os portugueses em geral e, é legítima a suspeita, em particular o seu presidente.
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