Este post é uma continuação de (I), (II) e (III)
Quando em Fevereiro o governo anunciou 104 milhões de euros (três quartos dos quais destinados à área metropolitana de Lisboa) para permitir reduzir o preço dos passes sociais, justificou que daí resultariam mais 100 mil pessoas por ano nos transportes públicos, mais 63 milhões de viagens e menos 72 mil toneladas de dióxido de carbono, escrevi aqui que se tratava de mais um exercício de planeamento milagroso porque as famílias com menores rendimentos já então privilegiavam o transporte público e tinham um passe social.
Os meses foram passando e os resultados milagrosos não aparecerem ou só apareceram do lado dos passes que têm vindo a aumentar, o que se explica pelo acréscimo da procura induzido pela redução dos preços de quem não é passageiro regular, nomeadamente as centenas de milhar de reformados nas zonas metropolitanas.
Veja-se o diagrama seguinte com dados do ano passado, anteriores à redução do preço dos passes. Tomemos o exemplo da ponte 25 de Abril por onde entravam diariamente 73 mil veículos.
Expresso |
Seis meses depois qual foi o impacto da redução do preço dos passes nas entradas pela ponte 25 de Abril? Vejam-se no gráfico seguinte as médias de 6 meses de Abril a Setembro dos anos de 2018 e 2019 do número de veículos que atravessam diariamente a ponte 25 de Abril nos dois sentidos.
Expresso |
A montanha da propaganda socialista do Largo do Rato pariu mais um.
Quando se conhece a permanente propaganda baseada em mentiras dos governos do Costa, faz confusão que se chame populistas a partidos e governos que, comparados nessa matéria com este ps, não passam de uns aprendizes de feiticeiros.
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