Primeiro, disse uma verdade inconveniente, com grande desvergonha, vinda dele: as empresas portuguesas sofrem de «fraquíssima qualidade da sua gestão» e são incapazes de trazer inovação. Santos Silva também disse que as empresas não serão capazes «de perceber a vantagem em contratar pós-graduados e doutorados», um equívoco conveniente para passar graxa à audiência.
Confrontado com reacção inesperadamente firme da CIP, que lhe lembrou «o Estado da falência em que a fraquíssima administração política de sucessivos governos nos deixaram…. alguns de que o próprio Augusto Santos Silva fez parte», o ex-trotskista juntou à desvergonha a hipocrisia. «Não quis ofender, se o efeito foi esse só tenho que me penitenciar», disse.
Mais um exemplo de que um apparatchik instalado no Estado Sucial nunca desce tão baixo que não possa descer ainda mais.
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