O meu post anterior sobre o «papagaio-mor do reino» escrito a quente pode ter deixado a impressão que estaria a insinuar que Sua Excelência seria "o" «papagaio-mor» de Tancos.
Não estava. Em primeiro lugar porque neste blogue não se pratica o género literário da insinuação e neste caso estava simplesmente a concluir que qualquer pessoa não desprovida de neurónios deduziria que o major Brazão se estava referir a Sua Excelência, por razões que, apesar de não carecerem de explicação, sempre explico: (1) Sua Excelência falou pelos cotovelos sobre o caso de Tancos; (2) Sua Excelência é há décadas e continua a ser "um" «papagaio-mor» e (3) ao ocupar o topo das instituições do regime foi promovido a «papagaio-mor do reino».
Um escrutínio mais cuidado do que vem desde então escorrendo para os mídia pela mão dos jornalismos das diversas causas levou-me a concluir que, sendo Sua Excelência indubitavelmente "o"«papagaio-mor do reino», é pouco provável que seja o «papagaio-mor» de Tancos.
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