«Eu não sei o que é que se possa considerar de esquerda. Tenho uma certa dificuldade em saber o que é a esquerda e a direita. Se consideram que esquerda é estar mais do lado dos pobres, dos marginais, dos excluídos, dos descartados, creio que a Igreja é de esquerda mais do que ninguém.» disse o arcebispo de Braga Jorge Ortiga em entrevista ao Observador.
Curvo-me perante a autoridade eclesiástica que sabe certamente muito mais da doutrina católica do que um pobre agnóstico. E se essa autoridade diz que a Igreja está do «lado dos pobres, dos marginais, dos excluídos, dos descartados», apesar de a História fornecer abundantes argumentos para concluir o contrário, eu pobre agnóstico não vou contrariá-la.
Vou apenas, enquanto agnóstico pobre, corrigir a confusão da autoridade eclesiástica sobre a esquerda «estar mais do lado dos pobres, dos marginais, dos excluídos, dos descartados». Também aqui a História fornece abundantes argumentos para concluir que, mais do que querer acabar com os pobres, a esquerda quer sobretudo acabar com os ricos e, em quase todo o lado e em quase todos os tempos em que o tentou fazer, só acabou com a liberdade, aumentou a pobreza e substituiu os ricos pela sua nomenclatura.
O arcebispo tem razão. A igreja e a esquerda estão associadas em vários aspetos da socidedade.
ResponderEliminarQuando se fala em pedofilia, lembro-me de padres e de um certo partido da esquerda...
check mate https://observador.pt/opiniao/quem-nao-for-socialista-vota-em-quem/
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