A família socialista tem imenso jeito para o negócio
Depois de várias semanas a sacudir a água do capote, como de costume, perante as buscas da PJ relacionadas com o escândalo das golas combustíveis ao seu gabinete, o secretário de Estado da Protecção Civil demitiu-se «por motivos pessoais». Considerando os outros intervenientes e a tradição socialista, seria mais rigoroso demitir-se «por razões familiares».
A fama da família socialista já chegou a Bruxelas, onde uma eurodeputada francesa e o jornal belga Le Soir, apontaram o dedo Elisa Ferreira (a do «o dinheiro é do Estado, é do PS») por alegado conflito de interesses por estar nomeada para tratar dos fundos regionais e o marido ser presidente da CCDR-Norte que aplicará esses fundos.
Boa nova / O choque da realidade com a boa nova / Então não estamos a crescer mais do que a Óropa?
«Todos em Portugal estão hoje a viver melhor do que viviam há quatro anos» foi a boa nova que Costa nos anunciou em Castelo de Paiva. Sim, é verdade, vivemos um poucochinho melhor do que há quatro anos. Uns 10% se medirmos a coisa pelo PIB per capita a preços constantes.
Porém, quando comparamos o mesmo indicador nos anos de 2018 e 2008, período que inclui os anos de intervenção da troika que o governo socialista de Sócrates nos ofereceu, o poucochinho fica reduzido a menos de 4%.
E se nos compararmos com a Óropa constatamos que entre 1995 e 2018 o mesmo indicador reduziu-se de 79 por cento para 76 por cento da média UE28. Ou seja, nos 24 anos desse período em que o PS governou em 18 o país empobreceu em termos relativos.
«Em defesa do SNS, sempre»
O estudo da OMS que citei a semana passada mostra que em 33 países Portugal é um dos apenas quatro países que entre 2000 e 2017 reduziram a percentagem do PIB para despesas em saúde. Não admira, pois, que a sondagem ISCTE/ICS publicada pelo Expresso revele que quase metade dos inquiridos (45%) considera que a prestação do SNS piorou e só 12% considera que melhorou.
Porém, quando comparamos o mesmo indicador nos anos de 2018 e 2008, período que inclui os anos de intervenção da troika que o governo socialista de Sócrates nos ofereceu, o poucochinho fica reduzido a menos de 4%.
E se nos compararmos com a Óropa constatamos que entre 1995 e 2018 o mesmo indicador reduziu-se de 79 por cento para 76 por cento da média UE28. Ou seja, nos 24 anos desse período em que o PS governou em 18 o país empobreceu em termos relativos.
«Em defesa do SNS, sempre»
O estudo da OMS que citei a semana passada mostra que em 33 países Portugal é um dos apenas quatro países que entre 2000 e 2017 reduziram a percentagem do PIB para despesas em saúde. Não admira, pois, que a sondagem ISCTE/ICS publicada pelo Expresso revele que quase metade dos inquiridos (45%) considera que a prestação do SNS piorou e só 12% considera que melhorou.
«Um porto seguro para as poupanças dos portugueses»
«Mais de 40 imóveis em Portugal, avaliados em 50 milhões de euros, sobem à praça esta quinta-feira em São Paulo. Entre os atractivos está um financiamento da Caixa a 30 anos.» (Eco)
«Mais de 40 imóveis em Portugal, avaliados em 50 milhões de euros, sobem à praça esta quinta-feira em São Paulo. Entre os atractivos está um financiamento da Caixa a 30 anos.» (Eco)
«Os portugueses não gostam de maiorias absolutas». Nós gostamos
Se a maioria absoluta está agora menos garantida depois do debate de Costa com Rio, ganho por este, e da consumação do escândalo das golas, a vitória não vai escapar ao PS com 37,2% contra 25,6% do PSD, segundo as últimas sondagens. Como curiosidade, registe-se que o PSD tem mais intenções de voto do que o PS nos eleitores entre os 18 e os 24 anos, 27,7% contra 23,4%.
Se a maioria absoluta está agora menos garantida depois do debate de Costa com Rio, ganho por este, e da consumação do escândalo das golas, a vitória não vai escapar ao PS com 37,2% contra 25,6% do PSD, segundo as últimas sondagens. Como curiosidade, registe-se que o PSD tem mais intenções de voto do que o PS nos eleitores entre os 18 e os 24 anos, 27,7% contra 23,4%.
Tão amigos que nós fomos
Os berloquistas estão a começar agora a descobrir, tarde demais, o pequenino Maquiavel que há em Costa, como se revelou no podcast de Daniel Oliveira onde deu ao BE tratos de polé arrasando Catarina Martins e retirando-lhe a maternidade da geringonça. «Esta solução foi uma solução construída apesar do BE e a que depois o BE se juntou», disse.
As dívidas não são para se pagar, foi isto que ele aprendeu
Segundo os dados divulgados pelo BdP o endividamento da economia portuguesa, isto é o endividamento total das empresas não financeiras privadas e públicas e das famílias, diminui ligeiramente em Junho para 728,7 mil milhões, umas impressionantes 3,5 vezes o PIB. Quando vemos a evolução no pós-crise (ver gráfico seguinte) constata-se terem as empresas privadas e as famílias reduzido o seu endividamento e, pelo contrário, as empresas públicas continuaram a endividar-se alegremente. Uma vez mais o Estado Sucial está a afundar-se e ao país. É difícil ensinar novos truques a um cão velho.
As dívidas não são para se pagar, foi isto que ele aprendeu
Segundo os dados divulgados pelo BdP o endividamento da economia portuguesa, isto é o endividamento total das empresas não financeiras privadas e públicas e das famílias, diminui ligeiramente em Junho para 728,7 mil milhões, umas impressionantes 3,5 vezes o PIB. Quando vemos a evolução no pós-crise (ver gráfico seguinte) constata-se terem as empresas privadas e as famílias reduzido o seu endividamento e, pelo contrário, as empresas públicas continuaram a endividar-se alegremente. Uma vez mais o Estado Sucial está a afundar-se e ao país. É difícil ensinar novos truques a um cão velho.
Eco |
Ainda não é o mafarrico, mas já se sente o cheiro das brasas
Como se pode ver no gráfico seguinte, o crescimento do défice da balança comercial precedeu (e foi uma das causas) da bancarrota socialista que trouxe até nós a troika em 2011.
Não fosse o boom do turismo, que, contudo, está a desacelerar, seria impossível manter por mais tempo estes défices. Quanto ao saldo acumulado do conjunto das balanças corrente (bens, serviços e rendimentos) e de capital, agora divulgado pelo BdP, até Julho continuava ainda positivo, mas é provável que chegue ao fim do ano negativo, como se pode ver no segundo gráfico.
Negócios |
O gráfico seguinte mostra o agravamento do saldo acumulado nos três últimos anos, colocando-no a caminhar para uma posição próxima de antes da crise em que o endividamento do país face ao exterior cresceu continuamente .
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
Eco |
Apesar da evolução das contas externas e das perspectivas do crescimento da economia mundial, segundo a OCDE, continuarem a piorar, o que para uma economia aberta como a portuguesa é de mau augúrio, o crédito ao consumo atingiu em Julho um novo recorde com quase 700 milhões, um aumento homólogo de 21,5%. Definitivamente os portugueses não receiam a chegada do diabo - na verdade, a venda de ansiolíticos mostra o contrário, lá no mais recôndito das suas meninges.
A menos de quinze — 15 — quinze dias das eleições vêm-nos alegrar que o Ronaldeno do MF tinha umas cartas na manga e nada nos dizia. 'Tipo' Houdini.
ResponderEliminarAté c'agora já acha que tá n'altura de alegrar os pobretes — mas alegretes.
Aguardando a vossa lição, um estreito (nunca poderá ser largo) abraço.