Entre as «Condições de proteção da identidade de género e de expressão» encontramos no n.º 3 do artigo 5.º a seguinte disposição:
«As escolas devem garantir que a criança ou jovem, no exercício dos seus direitos, aceda às casas de banho e balneários, tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade.»Ora acontece que as casas de banho e balneários das escolas existentes ainda só dispõem de hardware para dois géneros, a saber: o género que nas sociedades primitivas se chamava feminino, equipado com apenas cromossomas XX, e o género que nessas sociedades se chamava masculino, equipado com cromossomas XY.
De onde, aos outros 8 (oito) géneros, na versão antiga de dez géneros, ou aos outros 69 (sessenta e nove) géneros na versão de setenta e um géneros ou ainda aos outros 110 (cento e dez) na versão mais recente de cento e doze géneros, não é garantida a protecção da expressão de género (ver aqui o último ponto de situação sobre géneros).
Que um governo socialista, rendido aos ditames orçamentais do cis-heteropatriarcado e da heterossexualidade obrigatória, só em palavras se identifique com a identidade do género para comprar o apoio dos verdadeiros militantes da identidade de género e de expressão, não se aceita mas compreende-se. O que não se compreende é o silêncio cúmplice do Bloco de Esquerda.
não há géneros, há sexos, ponto final parágrafo.
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