Depois de Lula, preso há 500 dias (por quê ninguém conta os dias de prisão das dezenas de políticos de outros partidos e de empresários corruptos?), foi a vez de Fernando Haddad, ex-candidato do PT à presidência que perdeu para um Bolsonaro eleito pela corrupção extrema do pêtismo.
Haddad foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por «crime de falsidade ideológica para fins eleitorais» por ter apresentado 258 declarações falsas de despesas da sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012 e por ter pedido 2,6 milhões de reais a uma empreiteira para pagar uma dívida a uma gráfica do Chico Gordo, um ex-deputado estadual do PT - lá a família pêtista, como cá a família socialista.
Vamos assistir a mais uma onda de indignações da esquerdalhada e à fabricação das habituais teorias da conspiração, conspiração que estranhamente fez prender muito mais gente de direita do que de esquerda no Brasil, mas é claro que isso para a doutrina Somoza é igual ao litro e, como do lado de cá do Atlântico, para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os outros cumpra-se a lei - uma formulação de autor (socialista) desconhecido inspirada em Maquiavel.
Julgo que o autor é o Almeida Santos.
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