29/06/2019

De boas intenções está o inferno cheio (51) – Os portugueses são muito imaginativos (II)

Segundo um estudo da Gerador, uma plataforma de ação e comunicação cultural, e da Qmetrics, consultora de prestação de serviços e estudos de mercado, que abrangeu portugueses maiores de 15 anos, «a “falta de tempo” é a razão mais apontada para deixar de ver um filme (64,5%), de ler um livro (60%), de visitar um monumento (46%) ou de ir a um museu (39%).»

Por outro lado, sabe-se os «portugueses passam mais de hora e meia por dia nas redes sociais», «têm a hora de almoço mais longa da Europa» e vêem televisão em média várias horas por dia, e particular. segundo um estudo já velhinho, «a maioria dos adolescentes (56,3%) vê entre 2 a 3 horas de televisão por dia».

Chegado aqui, ocorreu-me o episódio, que relatei há uns anos, de ter lido num desses estudos de opinião que uma percentagem considerável de tugas afirmava ser junto à lareira o seu local preferido para praticar sexo – logo a lareira, um dispositivo presente apenas numa pequena percentagem de fogos, passe o trocadilho.

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