Há dois anos escrevi aqui:
Já agora, deixai-me fazer um prognóstico sobre o provável triste fim que pode esperar quem, esforçando-se por amanteigar uma esquerda que só o tolera porque a amanteiga, se sentir obrigado a largar a manteiga para ele próprio não se afundar, quando essa esquerda se afundar e levar o país consigo, uma vez mais. Nessa altura, pode muito bem Marcelo ficar sem esquerda e sem país. Para quem imagina que a popularidade de Marcelo é um seguro contra todos os riscos, lembremos, que Cavaco, odiadíssimo no final do seu segundo mandato, tinha no final do primeiro ano uma popularidade superior à de Marcelo.
Dois anos depois, Aximage publica mais um estudo de opinião:
Barómetro político da Aximage |
Escreve o Jornal de Negócios comentando o estudo da Aximage:
«Com esta avaliação, Marcelo desce para níveis ligeiramente inferiores aos registados pelo seu antecessor, Aníbal Cavaco Silva. Comparando a avaliação entre os dois presidentes em idêntica fase do seu mandato (quase três anos), conclui-se que os 14,5 atribuídos a Marcelo em Fevereiro de 2019 ficam abaixo da classificação recebida por Cavaco Silva em Fevereiro de 2009. Durante mais de três anos, o ex-Presidente da República manteve níveis de aprovação sempre superiores àqueles em que se encontra agora Marcelo. Mais tarde, a popularidade de Cavaco começa a degradar-se, chegando na reta final a atingir patamares raros para um Presidente, abaixo de sete pontos.
Segundo a Aximage, 67,1% dos portugueses consideram que o Presidente tem atuado "bem", contra 87,3% um ano antes. Nessa altura, apenas 5,5% achavam que atuava mal, percentagem que agora já chega aos 24,2%.»
O consabido "Coeur à gauche, porte-feuille à droite".
ResponderEliminarOlhem "pó" robles, katrina, anacleto, und so weiter - tudo gente cheia ( de amor pelos pobrezinhos, tá bem de ver...)