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Recordemos os inúmeros manifestos pela defesa dos centros de decisão nacional, alguns deles assinados por empresários que passado algum tempo venderam a estrangeiros as suas empresas, recordemos as declarações vibrantes de patriotismo e as declarações inchadas de indignação da esquerdalhada em geral, incluindo socialistas, quando o governo «neoliberal» vendeu empresas por imposição do memorando de entendimento assinado pelo PS e resultante do resgate a que conduziu a governação de José Sócrates durante seis anos.
Recordado isso, estamos em condições de apreciar o «roadshow internacional para vender os grandes projetos portuários portugueses» que a ministra do Mar começou ontem em Pequim na companhia de 40 empresas nacionais para apresentar esses projectos a investidores chineses.
É claro para quem não se descola da realidade que esta necessidade de vender o país aos retalhos surge incontornavelmente pelo endividamento gigantesco de públicos e privados e pela consequente descapitalização da economia portuguesa, consequência de décadas a viver acima das posses. Dois anos atrás e teríamos comunistas e berloquistas a uivaram indignações, esperemos para ver como reagem agora que têm o rabo preso na geringonça.
A propósito de defesa e pistolas...
ResponderEliminarSabiam que os gatunos de Tancos devolveram um caixote com armas que não tinha sido roubado?
Já não há gatunos como antigamente em que:
"Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão"
Zé do Telhado
Ahhh, são apenas os juros...malta honesta.
ResponderEliminarneves