20/08/2016

SERVIÇO PÚBLICO: O papel da dupla Animal Feroz-Dono Disto Tudo na sabotagem da OPA da Sonae à PT

Era um segredo de Polichinelo para quem tivesse seguido atentamente o processo, o conluio Sócrates-Ricardo Salgado na sabotagem da OPA da Sonae à PT em 2007. Deixou de ser com as declarações de Paulo Azevedo aos investigadores da Operação Marquês publicadas pelo Observador.

Vale a pena ler a dezena de páginas A4 do artigo «Paulo Azevedo, o homem que antecipou o fim do GES sete anos antes» para se confirmar a extensão da teia de cumplicidades que vão desde a participação activa na sabotagem até aos numerosos prudentes silêncios de Conrado. Muito revelador do que são os interesses e conluios corporativos é a afirmação de Paulo Azevedo de que «a informação da degradação financeira do grupo (GES) ..., seria do conhecimento generalizado dos bancos portugueses e só a influência que Ricardo Salgado tinha no sistema de negócios português terá permitido que a derrocada do império da família Espírito Santo apenas tivesse ocorrido em 2014».

Crescimento da dívida durante o consolado de Sócrates
Não há universos paralelos nem realidades alternativas, se houvesse e fosse possível recuar no tempo e evitar a sabotagem, teríamos tido a queda do GES quatro anos antes da intervenção da troika que teria sido provavelmente antecipada e pouparia a 4 anos de delírios de José Sócrates, de assalto ao orçamento e ao crescimento explosivo da dívida.

1 comentário:

  1. Não há "uma coisa" chamada Ministério Público cá na paróquia?

    Ou será Púbico?...

    ResponderEliminar