02/08/2016

ACREDITE SE QUISER: El, Gê, Bê, Tê. O quê?

Fiquei a saber pelo Público (cheguei lá por aqui), sempre atento à diversidade sexual, perdão diversidade de género, que o Bloco de Esquerda organiza no seu «parque com praia fluvial» a sua Universidade de Verão que inclui uma festa «LGBTQIA+» onde, para usar as palavras de jornalista/militante que cobre (sem duplo sentido) o evento, «a política também passa pelo WC», se fumam estereótipos e se promove o «tocar em alguém do mesmo género».

Para quem, como eu, no que respeita a sopa de letras do sexo, perdão do género, ainda vai no LGBT, convirá saber o que significa afinal «LGBTQIA+».

Embora o “+” seja uma categoria aberta onde cabem todos os quês, os quandos, os comos, os ondes e os com quem o homem (e a mulher, claro) quiser, arrisco-me a prever que novas identidades serão autonomizadas. Por exemplo, os praticantes de sexo com animais (acrescenta-se a letra “A”), ou de sexo com alienígenas (acrescenta-se a letra “M” de marciano, se o “A” já tiver sido usado), etc. Quando os últimos preconceitos já tiverem sido ultrapassados, acrescentarão o “C” de crianças para os pedófilos e convida-se o precursor Daniel “Le Rouge” Cohn Bendit para uma prelecção na Universidade de Verão.

Mal posso esperar que quando o BE ascender ao governo da geringonça, ver convidados socialistas eméritos a fazer prelecções na Universidade de Verão e a serem tocados por alguém do mesmo género enquanto jogam Pokémon. E, já agora, porque não convidar também o presidente Marcelo para uma prelecção sobre os afectos?

1 comentário:

  1. Além do C. Bandit, o pr seria ótimo para os efeictos

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