As contas paródia do Twitter, tal como os parodiados, são todas iguais mas há umas mais iguais do que outras. Isto não carece de demonstração, é uma verdade universal entendida por toda a gente. Bom, infelizmente nem todos, como Maria João Marques que escreve no seu artigo «O socialismo ama de amor perdido a liberdade de expressão» no Observador a seguinte prosa provocatória (e, por essa e outras razões, quando o caminho constitucional para a sociedade socialista chegar ao seu destino terá que ser reeducada):
«Posto isto, devo congratular o twitter por ter suspenso a conta que parodiava Sua Excelência o primeiro-ministro, Dr. António Costa. E os cidadãos conscientes que, presume-se, denunciaram a indecência de haver quem ousasse fazer humor com Sua Excelência o primeiro-pinistro, Dr. António Costa. Bravo, são uns heróis. De facto, os governos com pendor esquerdista radical, como o da geringonça, só se aguentam muito tempo nos casos em que se podem calar os opositores políticos e, preferencialmente, enviá-los para a prisão. Folgo em ver que há quem na nossa boa esquerda não esqueceu a primeira parte desta boa lição.
(Atenção: a conta paródia a Passos Coelho sobreviveu toda a anterior legislatura sem qualquer beliscão. Isto está muito bem, porque se à esquerda se deve reverência agradecida, à direita só se oferece escárnio e ridículo. É a ordem natural das coisas. E, além do mais, as pessoas de direita são umas rústicas que levam a sério a balela da liberdade de expressão e, pobres almas, porventura até acreditam que ridicularizar políticos é uma boa dose de humildade que lhes é servida.)»
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