[Outros posts sobre a mesma fábula: 08-08-2010; 28-11-2010;28-11-2012; 08-12-2013; 16-12-2013; 26-12-2013; 17-01-2014; 25-02-2014; 11-03-2014].
Muito a propósito desta série já antiga de posts, não resisto a citar o professor José Ferreira Machado da Nova que ao arrepio da indignação mistificadora de muitos dos nossos «investigadores» escreveu no jornal SOL:
«A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) está sob fogo cerrado por parte de investigadores dos centros de investigação, descontentes com os resultado do último exercício de avaliação de qualidade e concomitante financiamento. É verdade que a FCT cometeu alguns erros (infantis, diria) neste processo. Por exemplo, não se entende porque não apresentar separadamente dois tipos de financiamento com que se havia comprometido: o de base- indexado à dimensão do centro - e o estratégico - reflectindo a sua qualidade. Mas este é um erro de forma ou, na pior das hipóteses, de segunda ordem. No essencial a FCT merece elogios: o exercício de avaliação foi inter• nacional, isento, credível e rigoroso. Ousou cortar o financiamento a alguns centros, e bem.
Quanto muito terá pecado por defeito: em Portugal muito do que se faz em nome da ciência não tem genuína qualidade internacional e o país ganharia se os recursos escassos forem concentrados onde maior impacto podem produzir.»
Avaliar? deve ser a palavra maldita na Brigada das Colheres a volta do tacho publico; e pelo que me dizem são mais e muito exigentes do que o que produzem justifica. Será que 80% dos doutorados trabalha para o estado?
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