«Para mostrar ao que vinha, a Grécia entrou a matar: reposição do salário mínimo, eletricidade gratuita para mais de cem mil famílias que não a conseguem pagar, reposição do 13º mês para reformas inferiores a 700 euros, suspensão das privatizações. No prolongamento das sanções à Ucrânia e nas relações com a Rússia, deixou um primeiro aviso: a Europa tem muito a perder se encurralar os gregos. Depois dos sinais de força, Tsipras e Varoufakis começaram o périplo europeu para procurar aliados e falar diretamente com os responsáveis políticos. Ganhou espaço político.»
Escreveu Daniel Oliveira, sob o título «Somos gregos», no Expresso, o jornalista, ex-PCP, ex-Plataforma de Esquerda, ex-BE, actual Fórum Manifesto e Tempo de Avançar (para onde?). E por que não, já que estamos a falar de «política», para «mostrar ao que vinha», dar mais «sinais de força» e ganhar «mais espaço político», o Syriza aumentar para o dobro o salário mínimo, dar electricidade a 600 mil famílias, repor o 13.º mês e dar mais o 14.º mês, nacionalizar mais umas quantas empresas privadas e, last but not least, fazer uma aliança com o seu colega Putin?
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