23/10/2013

CASE STUDY: Um minotauro espera a PT no labirinto da Oi (12)

[Outras esperas do minotauro: (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7), (8), (9), (10) e (11)]

Menos de 3 semanas depois de ter aqui escrito que gostaria de estar enganado e a dupla Bava-Granadeiro conseguir transformar o paquiderme Oi numa multinacional competitiva e inovadora contra a minha expectativa, começou o labirinto a adquirir ainda mais entropia.

Segundo o Expresso (link indisponível), citando jornais brasileiros que citavam fontes governamentais brasileiras não identificadas (gostaram? é jornalismo de causas interatlântico no seu melhor), «o executivo brasileiro estava a mostrar sinais de preocupação pelo facto de não entrar dinheiro na futura empresa». E os accionistas minoritários da Oi também não estavam felizes porque não entrava grana para ajudar a reduzir a dívida da CorpCo resultante da fusão que atingirá 13,7 mil milhões de euros. Fusão que para os seus críticos «poderá ter sido simplesmente a transferência de dívidas da holding que controla a Oi para as suas subsidiárias».

Talvez o melhor desfecho para a PT e os interesses portugueses seja a «presidenta» Dilma mandar chumbar a fusão o que seria um desfecho a condizer com os anteriores capítulos em que o antecessor da «presidenta» se mancomunou com o seu amigo José Sócrates para a compra pela PT de uma participação na Oi com as sobras de tesouraria dos accionistas com o produto da venda da Vivo.

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