30/09/2013

BREIQUINGUE NIUZ: Vencedores e vencidos deste fim-de-semana

Vencedores, vencedores mesmo, foram só três: Rui Costa que ganhou o campeonato do mundo de ciclismo em Florença no domingo; João Sousa que, após ter eliminado David Ferrer, o 4.º tenista do ranking ATP, ganhou o Torneio da Malásia, o primeiro no ATP World Tour ganho por um português e Rui Moreira, um independente que ganhou a câmara do Porto, enviando Luís Filipe Menezes para a reforma.

Vencidos, vencidos mesmo, é o Bloco de Esquerda que, no melhor clima político possível para convencer o eleitorado das suas teses lunáticas, desceu de 3,03% em 2009 para 2,42% dos eleitores autárquicos, perdeu a única câmara que tinha e falhou a eleição do cabeça de casal líder no concelho de Lisboa, o concelho com maior número de lunáticos do país.

No sector podia ter sido muito pior, encontramos a coligação que nos desgoverna, incluindo o partido para quem querer estar no governo e na oposição não compensou, coligação que perdeu quase 1/6 do seu eleitorado e baixou de 41,91% dos votos para 34,97%, em resultado da doutrina mal com os eleitores por amor à troika e mal com a troika com medo das reformas.

No sector podia ter sido muito melhor, encontramos os comunistas e os seus apêndices que, num clima propício de poderem criticar tudo não correndo o risco de alguém um dia lhes pedir contas, apenas conseguiram arregimentar pouco mais de 1% - aumentaram de 9,79% para 11,09%.

No sector é difícil fazer pior, encontramos o PS, que não se consegue perceber porque canta vitória depois de ter caído de 37,80% para 36,34% numa conjuntura em que até um coxo ganharia as eleições a prometer o fim da austeridade ao eleitorado cativo do partido do Estado com 4,2 milhões eleitores entre pensionistas e funcionários públicos. Pior de tudo, perdeu 270 mil votos em relação às eleições de 2009. É claro que ganhou mais câmaras porque segundo a lei de Lavoisier das eleições nada se perde tudo se transforma e se o PSD as perdeu alguém tinha de as ganhar. Também é claro que o líder in waiting ganhou por maioria absoluta a câmara de Lisboa, muito à custa da falta de alternativas credíveis, mas isso, em termos de política nacional, não é uma bênção é uma maldição que paira sobre a cabeça de Seguro. Para os devotos de Costa é apenas um paliativo e para soaristas e socratistas é um nem o pai morre nem a gente almoça.

2 comentários:

  1. Pois foi, o PS estabeleceu fasquias de nº de votos e câmaras em relação ao PSD, porque nem lhes passava pela cabeça que o PS poderia ter menos votos que no passado! E esta é a fasquia que realmente reflete a (baixa) popularidade de Seguro. Graças a essa falta de lembrança, Seguro safou-se por um triz.

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  2. Por estes e por outros posts é que eu gosto de vós (honny soit).
    Uma boa gargalhada para aliviar o fel mas muito bem explicada como convém.
    As gargalhadas têm explicação? Claro! Se não percebeu, não faça perguntas tolas.
    Abraços do eao

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