[Uma série potencialmente infinita de aflições e estados de alma partilhados com os mídia sem propósito aparente]
Depois de ter confessado irremediável distracção quando diz ter ficado «um pouco surpreendido» com os números do desemprego,
a abrir a sua peroração numa jornada do Roteiro para a Juventude, a fechar Cavaco Silva surpreende o mundo da gestão com um inovador paradigma: o de que a reduzida dimensão das empresas portuguesas poderia ser uma vantagem competitiva na internacionalização.
Está encontrado o segredo para o triunfo nos mercados externos: uma empresa com 100 trabalhadores não consegue exportar? Parte-se em duas de 50 trabalhadores e já está. Não sei porquê, quando primeiro-ministro em 1994, Cavaco Silva gastou dinheiro para Michael Porter vir lançar bitaites sobre a competitividade da economia portuguesa.
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