28/01/2011

SERVIÇO PÚBLICO: Onde a bruma conceptual e o oportunismo doutrinário dão pasto à demagogia em todos os azimutes

«Não vamos continuar a financiar privilégios nem lucros de algumas instituições que constroem piscinas, que oferecem golfe, que têm equitação, porque isso é um nível que o ensino público não pode assegurar e não continuará a financiar.» [ministra da Educação]

«Esta medida do Governo é um atentado à liberdade de ensino. Os pais têm direito a escolher a escola que querem para os seus filhos. Preocupa-me que o Governo pense que quem frequenta o ensino particular e cooperativo são filhos de pais que têm uma boa vida económica. Está totalmente enganado, muitos alunos vivem com muitas dificuldades económicas e, muitas vezes, são as escolas particulares que lhes dão o apoio necessário, mais humanizado que noutras escolas estatais que eu conheço.» [pai com 3 filhos no ensino privado]

E se, em vez de discutirmos escolas públicas pagas com impostos contra escolas privadas pagas com impostos e (algum) dinheiro dos pais, discutíssemos o fundo da questão? Por exemplo, o cheque-educação e a liberdade de escolha da escola? Por exemplo, a descentralização do ensino?

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