Primeiro foi o incontornável Alfredo Barroso, que, do alto da autoridade moral que lhe conferem os tempos passados na chefia da Casa Civil do ex-presidente Soares, acolitando-o no patriótico esforço de conferir estabilidade aos governos de Cavaco Silva, disse a respeito deste último, e a propósito das trapalhadas em que se deixou emaranhar, «o grande estabilizador transformou-se no grande perturbador».
Depois foi a também incontornável Elisa Ferreira, que do alto da autoridade moral que lhe confere o cargo de deputado europeu, confessou o seu avassalador afecto à cidade dispondo-se a abandonar um cargo «reconhecidamente bem pago, relativamente fácil e menos violento do que ser presidente da câmara» e perder «uma gamela para vir para o Porto por amor à cidade». Elisa Ferreira não explicou a sua motivação profunda para aceitar candidatar-se à gamela.
Bem hajam.
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