02/01/2009

O paciente ainda não morreu da doença mas pode vir a morrer da cura (3)

Na sequência do que se escreveu aqui e aqui, convém acrescentar que no nosso caso, mesmo não podendo José Sócrates pôr a rotativa a trabalhar, se já tínhamos problemas suficientes com o endividamento, vamos agravá-los com o mergulho das taxas Euribor e as mega-obras que o governo se propõe fazer.

Segundo as Contas nacionais trimestrais por sector institucional - 3.º Trimestre de 2008 publicadas pelo INE no passado dia 31 , a poupança bruta continua a cair para as percentagens mais baixas dos últimos 10 anos.


E, como seria de esperar, as necessidades líquidas de financiamento da economia portuguesa crescem vigorosamente.


Imagine-se o que serão as necessidades líquidas de financiamento depois das SCUT, do novo aeroporto, do TGV, da 3.ª travessia. Ou, sejamos optimistas, o que seriam - se o governo conseguisse financiamento para torrar nos elefantes brancos.

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