«Magalhães, primeiro computador inteiramente português», lê-se na notícia do Expresso «Chavéz outra vez». Magalhães, recorde-se, é o «primeiro computador portátil com acesso à Internet montado em Portugal», que não é primeiro computador portátil com acesso à Internet montado em Portugal, equipado com o «último processador da Intel», que não é o último processador da Intel, que tem seu «lançamento mundial» aqui no burgo, lançamento que já teve lugar em 2006, Intel que escolheu Portugal, que afinal foi quem escolheu a Intel, Intel que terá uma fábrica em Portugal segundo o governo, que nunca existirá, segundo a Intel. Comprova-se o que já tinha sido concluído: o agit-prop do governo não é um insulto à inteligência, pelo menos dos jornalistas do Expresso.
«Lisboa vai ter seis postos de abastecimento para carros eléctricos», lê-se imediatamente abaixo. Aposto, singelo contra dobrado, que ficarão a existir em Lisboa mais postos de abastecimento do que carros eléctricos (isto é com propulsão exclusivamente eléctrica). Não haverá no Expresso um jornalista com o desconfiómetro ligado?
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