14/07/2004

CASE STUDY: É preciso ser muito saudável para resistir a tanta doença (7º capítulo). A saga continua.

Passou a euforia da Órópa. Campeonato já foi e nomeação de José Manuel Barroso, anteriormente conhecido por doutor Durão Barroso, perdeu interesse afogada na unanimidade. Voltamos à vil e apagada tristeza do dia-a-dia: governos que são demitidos, oposições que se demitem, oposições que exigem, oposições que apontam perigos ameaçadores e, milagre dos milagres, putativos governos que se movem - para a província, para o país real.

Para preparar a entrada nesta fase depressiva da doença bipolar que contamina a alma lusa, nada melhor do que fazer um balanço das maleitas que nos afligem.

Ponto de situação (ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui):
4 milhões hipertensos,
38% com reumatismo ou artrite,
15 a 20.000 com parkinsonismo,
130 mil homens com cancro na próstata,
200.000 fibromiálgicos,
1.200.000 com fadiga crónica (estimativa do Impertinências),
4.000 electricistas com doenças profissionais,
30.000 portugueses que sofrem dos intestinos,
14 milhões de dias de baixa por ano devido a problemas respiratórios,
15 a 20% da população com prurido, vermelhidão e lacrimejo na primavera,
4.000 (1 em cada 2.500 pessoas) que sofrem duma das mais de 40 doenças neuromusculares
1.500 crianças com doenças reumáticas de causa desconhecida,
44.000 dias de falta por doença (15 dias por ano e alma) dos funcionários da Judite,
1 em cada 4.000 recém nascidos que sofre de fibrose quística,
mais de um mi1hão de mulheres (1 em cada 5) e cerca de 300.000 homens (1 em cada 15) que sofrem de varizes,
5% das mulheres que sofrem da síndrome dos ovários poliquísticos,
meio milhão de portuguesas e portugueses que sofrem de apneia do sono,
1 em 200 que sofrem de epilepsia.
Segundo as últimas informações, devemos ainda adicionar 500.000 diabéticos a estas multidões de sofredores.

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