02/11/2003

Avaliação contínua: a privação dum heterossexista.

Secção George Orwell
Desavergonhadamente homofóbico, o Impertinente não podia passar em branco a reacção duma infinidade de associações de gays e lésbicas, ao acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que qualificou os actos homossexuais entre adultos e menores como mais graves do que os actos heterossexuais entre adultos e menores, por considerarem aqueles substancialmente mais traumatizantes por representarem um uso anormal do sexo.
As bichas indignadas consideraram o acórdão profundamente homofóbico e heterossexista.
Para ser honesto, e de caminho fingir neutralidade, o Impertinente tem que escrever que os juizes se meterem por caminhos curtos porque, pouco familiarizados com a teoria económica, não explicitaram a hipótese ceteris paribus para fundar a sua argumentação. Se o tivessem feito, toda a gente perceberia que, na igualdade das outras circunstâncias, tais como idade, uso de violência, etc., seria então mais grave um pedófilo seduzir ou violar um menor do mesmo sexo. Não sei se muito, se pouco, mas mais.
Mas é claro que a bicharia não está nada preocupada com isso, o que a bicharia visa é mudar, subrepticiamente, o paradigma da normalidade sexual através dum contrabando intelectual onde o desvio passa a ser apresentado como a normalidade e esta como mais um comportamento, que, com boa vontade, talvez tenha que ser tolerado, porque uma bicha é um modelo de tolerância. Ou não? Não.
Classificar alguém como homofóbico, seja lá o que isso for (socorro Doutora Charlotte), ainda vá, agora heterossexista?!
Por estas confusões atribuem-se 4 chateaubriands a cada uma das 137 associações bicheiras, e 5 (cinco) à Associação Não Te Prives.

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