Secção Res ipsa loquitor
Havia uma qualquer coisa de estranho naquela mulher, a Drª. Teresa Caeiro, a nova SE da Segurança Social. Como é que uma jovem de trinta e poucos anos, ainda por cima bem parecida e de boas famílias (o que no reino de Pacheco vale um mestrado), aceita um lugar de Governador Civil destinado a pré-reformados a quem o partido de serviço deve um qualquer favor? Como explicar que a mulher lá trabalhou (sim TRABALHOU) metódica e incansavelmente 12 horas por dia a tratar daquelas trapalhadas e burocracias nada mediáticas?
Percebi hoje o porquê: a Dr.ª Teresa fez todo o secundário na escola alemã em Bruxelas. Onde é que já se viu um moçoila com os neurónios modelados nas nossas escolas C+S dedicar-se a tal modo de vida?
Ainda podia ser dos genes, mas, neste caso, não me parece que seja uma grande ajuda ser-se sobrinha-neta de Mário Cesariny, um indiscutido talento, mas afinal por dois dos atributos mais vulgares na nossa terra - poeta e surrealista.
Pelas qualidades que tem demonstrado, O Impertinente dá 2 afonsos à Dr.ª Teresa Caeiro. Dar-lhe-ia mais 2 afonsos suplementares se ela tivesse sido submetida à disciplina consentida duma qualquer C+S da Brandoa, e voltasse para nos contar. E mais um, se não pertencesse àquele partido de queques de direita a que pertence.
Secção Insultos à inteligência
Ontem, o Secretário Geral do PS, na companhia do ex-ministro do Ambiente Eng. Sócrates, foi denunciar no Seixal a acumulação de “dezenas de milhares de toneladas” de resíduos na Siderurgia. Ele não diz, mas a gente adivinha, que o Eng. Sócrates só lá deixou uns quilitos.
En passant, o Dr. Ferro Rodrigues concede mais uma moratória ao Governo, já de si com pouca vontade de resolver o assunto, ao lembrar que a co-incineração «estava em marcha ..., no tempo do Governo socialista». Se o Dr. Durão aproveitar a boleia, ainda lhe faltam quatro anos e meio para continuar a marcha.
Para serem solidariamente partilhados pelo Dr. Ferro e Eng. Sócrates, O Impertinente dá-lhes 3 chateaubriands.
Secção Insultos à inteligência (bis)
O Dr. Bettencourt Picanço, dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado veio à lide combater o projecto de lei sobre o sistema de avaliação de desempenho, invocando, entre outras razões igualmente poderosas, que o seu sindicato não aceita a quota máxima de 25% de trabalhadores que podem receber a classificação de «muito bom» e «excelente».
Ao contrário do que podeis pensar, o Dr. Picanço não estava a defender que quaisquer 5% seriam mais do que suficientes para contar os «muito bons» e «excelentes» no estado actual comatoso do funcionalismo. Não. O que o Dr. Picanço queria era uma quota máxima de 50%.
Se isto não fosse uma anedota, O Impertinente proporia ao governo exportar funcionários públicos para outros países europeus menos dotados.
Para o Dr. Picanço vão 5 merecidos chateaubriands.
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