30/09/2003

Diário de Bordo - Amarcord

Fui rever ao King, este admirável filme do princípio dos anos 70, onde Fellini nos retrata a sua Rimini de adolescente, algures na década dos 30, em plena ascensão do fascismo, que aliás nos é mostrado com alguma indulgência.
Quando o filme terminou, um casal de mastronças tipo esquerdistas senis com look retro 68 comentava ao sair: “belo filme, mas um bocado sexista”. Devia ser por causa daquelas abundantes bundas e gloriosas tetas que o Fellini nos mostra com evidente prazer. Coitado dele, se ressuscitasse seria obrigado pelo fundamentalismo politicamente correcto a refazer toda a sua obra.
Enquanto esperava pelo Fellini, passeei os olhos por aquela pequena capela da cultura alfacinha que é a Assírio & Alvim, os quais olhos me caíram na tradução da obra do Doutor João Magueijo que, pasme-se, tinha facturado 10.000 exemplares, o que para o tema é obra.
Lembrei-me de reproduzir uma estória que no princípio deste ano emailei para os meus amigos. Vem a seguir.

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