13/10/2025

Trégua é a palavra adequada. Paz duradoura é outra coisa e paz eterna é retórica

Ainda que precário, um acordo nas circunstâncias em que a população de Gaza se encontrava desde há 2 anos, entalada entre o terrorismo do Hamas e os excessos do governo israelita, é um passo importante e indispensável e, por isso, temos que dar os devidos créditos ao Sr. Trump e esquecer durante algum tempo a distância entre a realidade e os seus discursos hiperbólicos.

A paz não é a ausência de guerra e, ainda assim, tornar duradoura essa ausência num contexto de quase oito décadas de conflitos e ódios exarcebados exigirá compromissos e não será viável sem as garantias de segurança para Israel e de um Estado para os palestinos.

1 comentário:

  1. A paz não é a ausência de guerra

    É, sim.

    No mundo atual já não há declarações de guerra formais e, da mesma forma, não há necessidade de haver declarações de paz formais.

    Por exemplo, a Síria e Israel estão, em princípio, em guerra, mas na prática não vem daí grande mal a nenhum dos dois povos.

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