11/03/2024

Semanário de Bordo da Nau Catrineta comandada pelo Dr. Costa no caminho para o socialismo (108a)

Continuação das Crónicas: «da anunciada avaria irreparável da geringonça», «da avaria que a geringonça está a infligir ao País» e «da asfixia da sociedade civil pela Passarola de Costa». Outras edições do Semanário de Bordo.

Este é (quase) o último Semanário de Bordo

Neste momento em que escrevo o resultado das eleições está ainda em aberto. A única coisa certa é o princípio do fim do Semanário de Bordo da Nau Catrineta que continuará apenas até à posse de um novo governo. E a seguir? A seguir talvez uma nova série de posts com o mesmo propósito de esgaravatar a governação, série que provisoriamente é baptizada de Semanário de Irreverência, numa espécie de homenagem ao Expresso, que de vez em quando se auto-intitula semanário de referência e é um jornal bom no género mau (o género do jornalismo de causas e do jornalismo amigo que faz recados) ou, se preferirem, um jornal mau no género bom (o género do jornalismo profissional, rigoroso e independente).

O Portugal socialista dos Pequeninos no topo do mundo dos que menos crescem. Agora é oficial. Vem no semanário de reverência

Dos 24 anos de 1999 a 2023 o PS governou 17 anos e, por via da bancarrota de 2011 e do programa de resgate que negociou, condicionou decisivamente a governação dos anos de 2011 a 2014. Podemos assim dizer que colocar Portugal na linha da frente dos países que menos cresceram neste século na companhia de estados falhados e de estados ricos que já cresceram o que tinham a crescer no passado, é uma obra que o PS pode, sem exagero, chamar sua.

Expresso

As consequências inesperadas do socialismo. (I) Em vez de reduzir a desigualdade e “acabar” com os pobres, o socialismo aumenta a desigualdade e a pobreza

Expresso

Portugal é o sétimo país com um rácio mais alto entre o rendimento dos 20% com maior rendimento e os 20% com menor rendimento.

As consequências inesperadas do socialismo. (II) A facilitação escolar inutiliza o elevador social

Os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento do INE vêm confirmar o que já se sabia, a escolaridade dos pais é um factor decisivo no risco de pobreza dos filhos, de onde facilitar a vida escolar dos país dificulta a vida dos filhos.

Em má companhia


Se no caso do crescimento o PS colocou Portugal em boas e más companhias, no caso do imposto sobre os lucros (entre nós o IRC) o PS colocou-nos quase só com as más companhias dos países que no passado se chamavam de Terceiro Mundo e agora se chamam de países em vias de desenvolvimento.

(Continua)

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