«Há uma coisa que a direita devia meter na cabeça de uma vez por todas: o PS é um adversário formidável. Uso a palavra no sentido do dicionário, ou seja: é um adversário “tremendo”, que deve “infundir respeito”, “provocar medo” e “inspirar terror”. As razões para isso deviam ser evidentes para qualquer político portador de uma literacia básica. O PS pode ter muitos defeitos — e tem, de facto, muitíssimos. Mas a ligação profunda dos socialistas com os eleitores vem de antes do 25 de Abril, solidificou-se no processo revolucionário, sedimentou-se com a adesão à Europa e manteve-se com a modernização da nossa economia. A esta altura, já devia ter ficado claro que a mera passagem do tempo não é suficiente para, só por si, varrer o PS do governo.»
Miguel Pinheiro no Observador
[Antes de ler esta peça, que me parece o comentário desde há muito tempo mais perspicaz sobre o PS, tinha comentado com amigos, que me enviaram o artigo "Uma República dos Garotos" de António Barreto no Público, que o PS é para o Estado Sucial o que a União Nacional era para o Estado Novo e os socialistas são os novos situacionistas. É assim que é, e é assim que o Portugal dos Pequeninos quer que seja.]
Ao ver o aspeto geral do congresso, nomeadamente nas imagens de uma das entradas no recinto do secretário geral PedroNSantos a cumprimentar as pessoas, ficou no ar a pergunta, quantos de todos aqueles congressistas são funcionários públicos?
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